Os ministros da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, da Controladoria-Geral da União, Wagner Rosário, e da Advocacia-Geral da União, André Luiz Mendonça, assinaram nesta sexta-feira, 15, um protocolo de intenções para abrir investigações sobre indícios de corrupção e desvio de recursos no Ministério da Educação (MEC) durante os governos anteriores. O diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, também participou da reunião.
Vélez Rodríguez declarou que a medida pode criar a “Lava Jato da Educação”, mesmo termo usado pelo presidente Jair Bolsonaro ao anunciar o acordo em sua conta no Twitter.
Segundo o MEC, há indícios de irregularidades no Programa Universidade para Todos (ProUni), no Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), que envolveriam o sistema S, em universidades federais e na concessão de bolsas de ensino à distância.
Depois da assinatura do protocolo de intenções, a pasta comandada por Vélez Rodríguez vai encaminhar aos demais ministérios signatários do acordo, além da PF, informações que possam levar à abertura de inquéritos.
Após o anúncio pelo governo de que investigaria supostas fraudes no Ministério da Educação, as ações da Kroton e da Estácio, ambas do setor de educação superior, caíram respectivamente 6,21% e 5,93% no pregão da Bolsa de Valores de São Paulo, a B3.