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Ministério de Lula já mobiliza articulações para novo comando do PT

Braço-direito do presidente eleito, Gleisi Hoffmann é cotada para ocupar o alto escalão do governo em 2023, o que a tiraria da direção da legenda

Por Marcela Mattos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 13 nov 2022, 19h32

Enquanto o presidente eleito Lula define a composição da Esplanada dos Ministérios, uma outra articulação avança internamente no PT e abre uma bolsa de apostas sobre o comando do partido. Braço-direito de Lula, a deputada Gleisi Hoffmann (PR) é cotada a assumir uma pasta no alto escalão a partir de 2023, o que, se confirmado, a obrigaria a deixar a presidência da legenda, cargo no qual está desde 2017.

Assim, outros nomes já se mobilizam para assumir a direção do Partido dos Trabalhadores. Lula, dizem seus aliados, tem em Gleisi uma pessoa de sua estrita confiança. Ela é uma espécie de porta-voz do petista, que ainda concentra as principais decisões da legenda. Em outras palavras, é Lula quem pensa, calcula, desenvolve os planos – e a escudeira coloca a mão na massa.

É esse mesmo perfil que Lula procura para assumir o comando da legenda, caso Gleisi vire ministra. Entre os cotados, está o deputado Márcio Macêdo (SE), um dos vice-presidentes da legenda. De acordo com integrantes do partido, Macêdo é uma das pessoas que Lula mais ouve em assuntos partidários e de alianças.

Ele assumiu a tesouraria na campanha deste ano a pedido do então candidato à Presidência. Em 2015, no auge da Operação Lava-Jato, foi escolhido para ocupar o cargo de tesoureiro do partido no lugar de João Vaccari Neto, preso após as investigações apontarem para um esquema de recebimento de propina. Aliados afirmam que, em meio ao turbilhão, Macêdo “deu conta do recado”.

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Outro cotado para uma eventual substituição a Gleisi Hoffmann é o deputado José Guimarães (CE), que também ocupa o posto de vice-presidente do PT. Ex-líder do partido na Câmara, Guimarães foi um dos coordenadores da campanha de Lula e também é um nome de confiança do presidente.

Guimarães é irmão de José Genoino, ex-presidente do PT que foi preso no escândalo do mensalão. O deputado cearense teve o nome envolvido no famoso caso do dinheiro na cueca – um assessor dele foi flagrado com US$ 100 mil na roupa íntima e mais R$ 200 mil na mala enquanto tentava embarcar num aeroporto. O caso acabou prescrito.

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