Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

Marun deve ser nomeado ministro na próxima semana

Deputado foi escolhido por Temer para suceder o tucano Imbassahy na Secretaria de Governo. Antes da nomeação, ele apresentará relatório da CPMI da JBS

Por João Pedroso de Campos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 jun 2024, 17h21 - Publicado em 8 dez 2017, 20h43
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Após o ministro da Secretaria de Governo, Antonio Imbassahy (PSDB), pedir exoneração do cargo, nesta sexta-feira, o deputado federal Carlos Marun (PMDB-MS) deve ser nomeado pelo presidente Michel Temer (PMDB) para a pasta. Aliados de Marun na base aliada confirmam que ele é o escolhido de Temer e dizem que ele tomará posse na próxima quinta-feira. A data teria sido marcada em função da apresentação do relatório da CPMI da JBS, que cabe ao peemedebista, como relator, e deve ser feita no início da próxima semana.

    Apoiado pela bancada do PMDB na Câmara, Carlos Marun nega ter sido convidado oficialmente pelo presidente a ocupar a pasta. No final de novembro, o perfil do Planalto no Twitter chegou a anunciar que o deputado substituiria Antonio Imbassahy. O tuíte foi apagado depois que, diante do vazamento da informação, Temer decidiu suspender a troca para ampliar consultas a aliados.

    A Secretaria de Governo cuida da articulação política do Palácio do Planalto com o Congresso. A principal tarefa de Marun nos próximos dias será negociar votos a favor da reforma da Previdência, que, segundo o presidente, deve ser votada no plenário da Câmara entre os dias 18 e 19 de dezembro. O governo ainda não tem os 308 votos necessários à aprovação das mudanças nas aposentadorias e, nos últimos dias, intensificou as tratativas com partidos da base aliada.

    Além de indicado pelo PMDB, o nome de Carlos Marun agrada ao chamado Centrão, conjunto de siglas médias que dão sustentação a Temer no Legislativo. Líderes do grupo promoveram um boicote a Imbassahy nos últimos meses, desde que a divisão interna no PSDB entre governistas e oposicionistas se tornou mais evidente. A carta com o pedido de exoneração do tucano foi entregue ao presidente na véspera da convenção nacional tucana, marcada para este sábado, que deve sacramentar a saída do partido da base aliada do governo Temer.

    Do baixo clero ao Planalto

    Membro da tropa de choque do governo no Congresso, Carlos Marun está no primeiro mandato na Câmara e, até entrar no círculo de parlamentares mais próximos do presidente, integrava o chamado “baixo clero” da Casa, grupo de deputados sem maior expressão política.

    Continua após a publicidade

    Marun ganhou notoriedade por ser o maior defensor do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) no processo que levou à cassação do mandato dele. Cunha está preso em Curitiba há mais de um ano e já foi condenado na segunda instância na Operação Lava Jato pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Carlos Marun chegou a visitar o aliado na cadeia, viagem bancada com dinheiro da Câmara – que ele devolveu depois.

    Além de defender Eduardo Cunha, Marun foi um dos líderes da articulação pela derrubada, na Câmara, das duas denúncias da PGR contra Michel Temer. Após a votação da segunda acusação da PGR contra o presidente, pelos crimes de organização criminosa e obstrução de Justiça, o deputado foi filmado cantando e dançando no plenário, em comemoração da decisão da Casa de não permitir que a denúncia seguisse ao Supremo Tribunal Federal (STF).

    No vídeo, o peemedebista entoa uma paródia de Tudo Está no Seu Lugar, música que ficou conhecida na versão de Benito di Paula e provoca a oposição. “Tudo está no seu lugar. Graças a Deus, graças a Deus. Surramos mais uma vez essa oposição, que não consegue nenhuma ganhar”, entoou para as câmeras o parlamentar, antes de bater palmas e sair de cena (assista abaixo).

    Continua após a publicidade

    Ao ascender politicamente, Carlos Marun foi indicado a posições de destaque no Congresso, como a presidência da Comissão Especial que debateu a reforma da Previdência e a relatoria da CPMI da JBS, que mira os executivos do Grupo J&F, cujas delações premiadas levaram a PGR a denunciar o presidente.

    Leia aqui entrevista concedida por Marun a VEJA, em julho.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Semana Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    Apenas 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

    a partir de 35,60/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.