Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

Maioria é contra a renúncia de Bolsonaro em meio à pandemia, diz Datafolha

Instituto de pesquisas constatou que 59% dos brasileiros são contrários ao pedido para o presidente abandonar o cargo durante o combate ao novo coronavírus

Por Redação
Atualizado em 5 abr 2020, 09h23 - Publicado em 5 abr 2020, 09h13

A reprovação à forma como o presidente Jair Bolsonaro atua no combate à pandemia do novo coronavírus não se converteu em apoio à sua renúncia ao cargo. Segundo pesquisa divulgada neste domingo, 05, pelo Instituto Datafolha, 59% dos brasileiros são contrários à saída de Bolsonaro em meio ao surto da doença. Outros 37% apoiam a renúncia do presidente, enquanto 4% não souberam responder.

Na sexta, 03, um levantamento do Datafolha mostrou que a aprovação do presidente oscilou para baixo, de 35% para 33%, mas dentro da margem de erro. As taxas de reprovação (de 33% para 39%) e dos que acham regular a forma como Bolsonaro atua diante da emergência sanitária (de 26% para 25%) também tiveram oscilação negativa.

Para 52% da população, Bolsonaro ainda reúne condições de liderar o Brasil no enfrentamento ao coronavírus. Outros 44% acreditam que ele perdeu a capacidade de exercer o cargo de presidente. Somente 4% não souberam responder à pergunta.

Jovens (44%), mulheres (42%) e pessoas com renda mensal acima de dez salários mínimos (39%) são os grupos que vocalizam maior apoio à renúncia de Bolsonaro. Homens (65%) e pessoas com renda mensal entre cinco a dez salários mínimos (69%) rejeitam a ideia.

A renúncia tem maior apoio na Região Nordeste (47%), onde Bolsonaro colhe os piores índices de aprovação. Sua maior força política continua vigente na Região Sul, onde só 28% dos entrevistados apoiaram a ideia.

Continua após a publicidade

Políticos de oposição emitiram uma carta na última semana para pedir a saída do presidente. Bolsonaro respondeu dizendo que “a palavra renúncia não existe”.

A renúncia do presidente ganhou força em grupos políticos contrários a Bolsonaro diante do enfrentamento que ele abriu com o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, por discordar de medidas protetivas recomendadas pela pasta, como o isolamento social. Mandetta e Bolsonaro discutiram feio em uma ligação de telefone realizada na quinta-feira, 02. No momento mais tenso da conversa, o ministro disse que o presidente deveria demiti- lo em caso de insatisfação com o trabalho desempenhado pela Saúde.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

a partir de 35,60/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.