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Lula prepara a ‘desmilitarização’ do governo federal

Presidente eleito anunciou que vai retirar 8.000 oficiais que ocupam cargos no Executivo Federal

Por Hugo Marques Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 7 nov 2022, 09h48 - Publicado em 6 nov 2022, 14h00

Quando o presidente Jair Bolsonaro (PL) assumiu o governo, em 2019, o então ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, afirmou que era preciso “despetizar o Brasil”, ou seja, retirar todos os petistas que até então ocupavam cargos de confiança no Executivo federal. A equipe de Bolsonaro exonerou centenas de funcionários identificados como militantes do PT que tinham cargos de comissão no Palácio do Planalto e nos ministérios.

Agora, antes mesmo de ser eleito, Lula avisou  que iria ‘desmilitarizar’ a administração pública federal. “Nós vamos ter que começar o governo sabendo que nós vamos ter que tirar quase oito mil militares que estão em cargos, pessoas que não prestaram concursos”, declarou Lula, em abril, durante reunião na Central Única dos Trabalhadores.

Em alguns órgãos, já existe até estudos prontos. Oficiais da Agência Brasileira de Inteligência (Abin)  ligados ao PT  encaminharam ao partido sugestões sobre como desmilitarizar o Gabinete de Segurança Institucional (GSI). A reforma passaria pela extinção do órgão.

A ‘desmilitarização’ que o partido quer promover deverá atingir outras áreas do governo. Levantamento do Tribunal de Contas da União, realizado há dois anos, apontou que o número de militares que ocupavam cargos civis no governo Bolsonaro dobrou em relação ao governo de Michel Temer. Eram 2.765  em 2018. Em 2020, já passavam de 6 mil.

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