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Lula e Bolsonaro travam duelo parelho como cabos eleitorais no Rio e em SP

Presidente tem potencial maior para conquistar o eleitor na capital paulista, enquanto o antecessor prevalece na capital fluminense

Por Daniel Pereira 29 jun 2024, 15h33
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  • Líderes políticos mais populares do país, Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL) estimulam a polarização e querem fazer da eleição municipal deste ano uma extensão da disputa que travaram na corrida presidencial de 2022. Os dois têm participado pessoalmente da costura de alianças e da formação das chapas nos maiores colégios eleitorais, sempre com o mesmo objetivo: demonstrar ter mais força como cabo eleitoral do que o rival.

    Em São Paulo, o presidente tem mais potencial para transferir votos do que o antecessor. Segundo pesquisa Genial/Quaest, 29% dos entrevistados gostariam que o próximo prefeito da cidade fosse aliado de Lula, enquanto 19% preferem um apadrinhado de Bolsonaro. Para metade dos consultados, no entanto, o ideal é a eleição de um nome independente — nem Lula nem Bolsonaro.

    Na capital paulista, o petista também enfrenta uma rejeição menor. Do total de entrevistados, 53% disseram que não votariam num desconhecido indicado por Lula. Já o porcentual no caso de Bolsonaro é de 63%. Além disso, 32% afirmaram que poderiam votar num concorrente avalizado pelo petista — e apenas 24% num candidato alinhado ao capitão.

    Outro lado da balança

    No Rio de Janeiro, a situação se inverte, e Bolsonaro se mostra até aqui mais forte como cabo eleitoral. De acordo com a Genial/Quaest, o percentual de intenção de voto no prefeito Eduardo Paes (PSD), que é de 51%, cai para 47% quando o entrevistado é informado do apoio de Lula a ele. Como a redução ocorre dentro da margem de erro, não é possível dizer que o presidente atrapalha Paes, mas fica claro que ele também não agrega nada ao candidato à reeleição, que resiste a dar a vaga de vice na chapa ao PT.

    Já Alexandre Ramagem (PL) cresce quando o eleitor fica sabendo que ele tem o apoio de Bolsonaro. E  cresce de forma expressiva, passando de 11% para 29% das intenções de voto. Por enquanto, as posições o presidente e do ex-presidente nas duas maiores cidades do país reproduzem o cenário registrado em 2022. Na última eleição presidencial, Lula saiu vencedor na capital paulista, e Bolsonaro na capital fluminense.

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