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Com discurso de candidato, Lula diz que pode ‘consertar o país’

Em ato com trabalhadores rurais em Feira de Santana, petista também declarou que investigações o 'infernizam'

Por João Pedroso de Campos, de Feira de Santana (BA)
Atualizado em 19 ago 2017, 21h07 - Publicado em 19 ago 2017, 15h05
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  • No último dia da passagem de sua caravana pela Bahia, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou de um evento com agricultores familiares e o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) em Feira de Santana (BA).

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    Na cidade, segundo maior colégio eleitoral baiano e governada por um prefeito do DEM (José Ronaldo), Lula não tratou diretamente das eleições de 2018, mas falou como candidato ao dizer que quer “consertar” um “país quebrado”. “Se tem uma coisa que eles sabem é que nós podemos consertar esse país”, declarou petista, em um palco montado na casa de shows Estação da Música.

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    Ao lado do governador da Bahia, Rui Costa (PT), e da senadora e presidente do PT, Gleisi Hoffmann, entre outros petistas, Lula lembrou os feitos de seu governo na área social, sobretudo no campo e na educação, e atacou o governo do presidente Michel Temer“Nós não temos governo. Esse governo não representa o povo, representa uma parte da imprensa e os deputados picaretas que votaram o impeachment da Dilma“, disse o ex-presidente.

    Além de questionar a legitimidade de Temer, o petista criticou a reforma da previdência proposta pelo governo do peemedebista, que ele acusou de querer “acabar com a aposentadoria do trabalhador rural”. “Eles têm que saber que aposentadoria é um pagamento que a nação tem para com o povo que trabalhou e produziu a vida inteira nesse país”, discursou.

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    Réu em seis ações penais e condenado em uma delas a 9 anos e meio de prisão, Lula também mirou em seu discurso, indiretamente, o Ministério Público Federal, responsável pelas acusações contra ele. “Essa gente resolveu infernizar minha vida, acham que eu sou como alguns políticos, que quando denunciados enfiam o rabo no meio das pernas. Eu vou exigir que os acusadores provem”.

    Como é de costume, o ex-presidente também se disse perseguido pela imprensa. “Alguns jornalistas que escrevem notícias já começam a escrever para falar mal, não têm compromisso com a verdade e aí não conseguem escrever bem”, afirmou o petista, que disse respeitar os meios de comunicação somente quando, a seus olhos, “eles são honestos”.

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    Depois do evento em Feira de Santana, o ex-presidente voltou ao hotel em que está hospedado numa região nobre de Salvador, de onde seguirá para almoço com Rui Costa no Palácio de Ondina, residência oficial do governador. A próxima parada da caravana do petista é a cidade de Estância, em Sergipe, para onde ele viajará amanhã.

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