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Lula cancelou viagem após alerta de clima hostil no Rio Grande do Sul

A programação incluía uma visita ao lado do presidente da Itália, mas acabou cancelada de última hora

Por Marcela Mattos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 27 jul 2024, 19h26
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  • No início de julho, o governo tratava com entusiasmo a viagem que o presidente Lula faria ao Rio Grande do Sul ainda naquele mês ao lado do presidente da Itália, Sergio Mattarella. O roteiro foi programado a pedido do próprio Mattarella, que tinha programado uma missão oficial no Brasil e queria aproveitar o roteiro para visitar os gaúchos – o estado é conhecido por ter uma representativa comunidade italiana.

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    O chefe de Estado da Itália chegou ao Brasil no dia 15 de julho e fez uma visita a Lula em Brasília, mas acabou indo ao Rio Grande do Sul sem o presidente. Oficialmente, a ausência do mandatário não foi explicada.

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    Nos bastidores, no entanto, houve uma operação para blindar o petista de ser alvo de críticas e hostilidades ao pisar no Rio Grande do Sul. Isso aconteceu após o núcleo duro do governo ser alertado de que as principais categorias empresariais e representativas avisaram não estar nada contentes com a resposta da gestão federal à devastação provocada pelas enchentes em maio deste ano. O governo criou uma Secretaria de Apoio à Reconstrução da região, assumida pelo então ministro da Secretaria de Comunicação, Paulo Pimenta.

    Insegurança e inércia

    Um ofício do dia 8 de julho foi enviado ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), com uma lista de demandas para ajudar a reerguer a economia local. O material chegou às mãos do ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, acompanhado do alerta de insatisfação crescente com o governo.

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    O documento é assinado por mais de 100 entidades, entre elas representantes do setor de turismo, comércio, material de construção, saúde e indústria, e relata que 324 mil empresas gaúchas foram diretamente afetadas pelo desastre.

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    No texto, as associações e federações reclamam que já se passaram mais de dois meses da tragédia e que as medidas necessárias ainda não foram alcançadas. “A falta de definições concretas por parte do governo federal provoca uma insegurança ainda maior nos empreendedores dos setores de comércio e serviços”, afirmam.

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    Entre os pleitos, está a isenção de impostos federais por seis meses, a liberação “urgente” das linhas de crédito do BNDES e ainda crédito para empresas com restrições ou negativas. Os signatários pedem à Câmara dos Deputados ajuda para intermediar a efetivação das propostas junto aos órgãos competentes.

    Em entrevista dada a VEJA no início do mês, o ministro Paulo Pimenta afirmou que o governo federal disponibilizou mais de 90 bilhões de reais para ajudar o estado, e responsabilizou a burocracia dos bancos e do excesso de normas legais por impedir a execução mais célere dos recursos.

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