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Lula acompanhará julgamento com sindicalistas e movimentos sociais

Manifestações que poderiam dificultar a execução de uma eventual ordem de prisão foram descartadas e desencorajadas pelo petista

Por Estadão Conteúdo Atualizado em 13 abr 2018, 18h48 - Publicado em 4 abr 2018, 09h52

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai acompanhar o julgamento que pode determinar se ele continua ou não em liberdade no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo (SP), ao lado de antigos colaboradores. Segundo pessoas que estiveram com Lula nos últimos dias, o ex-presidente está otimista quanto a um desfecho favorável de seu caso no Supremo.

No entorno de Lula, a expectativa é que o HC seja concedido por um placar apertado de 6 a 5 ou que algum ministro do Supremo Tribunal Federal peça para as ações que tratam da prisão após decisão de segunda instância serem julgadas antes do caso do ex-presidente, o que manteria o petista em liberdade.

A defesa do ex-presidente deverá aguardar as movimentações dos ministros do Supremo antes de realizar intervenção na sessão de hoje. Na noite de terça, os advogados de três escritórios que representam o presidente se reuniram em Brasília.

“Alguma questão de ordem ou de fato, em tese, é possível. Pode vir a surgir diante do julgamento, diante de uma afirmação que seja factualmente incompatível ou alguma outra questão relevante que comporte uma questão de ordem. Isso pode ocorrer. Mas não há nada definido”, disse o advogado Cristiano Zanin Martins.

Desde terça-feira (3), um grupo pequeno composto por militantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Movimento dos Sem Terra (MST) e Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) faz uma vigília na frente do prédio de Lula, em São Bernardo do Campo. O objetivo é impedir que o local seja tomado por manifestantes favoráveis à prisão do petista.

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Nesta quarta-feira, 4, o prédio do sindicato deve ser cercado desde o início da manhã por um cordão de metalúrgicos solidários a Lula. Dentro do sindicato, ficarão apenas os amigos mais próximos do ex-presidente e integrantes da atual diretoria.

Embora o clima seja de otimismo, a ideia é não deixar Lula sozinho em caso de uma decisão desfavorável. Manifestações que poderiam dificultar a execução de uma eventual ordem de prisão contra o ex-presidente foram descartadas e desencorajadas pelo próprio Lula.

O PT vai concentrar seus esforços de mobilização em Brasília, na frente do STF, para onde pretende levar cerca de 10 mil pessoas. O partido avalia que os atos a favor da prisão do petista devem ser esvaziados.

“Estas manifestações não terão repercussão nenhuma. Nossa expectativa é que o HC seja concedido tendo em vista que o texto constitucional é literal quanto à presunção de inocência”, disse o deputado Paulo Teixeira (SP), um dos vice-presidentes do PT. Nas demais cidades o partido fará panfletagens em defesa de Lula e organiza pequenos atos.

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