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Liberação de emendas está prevista na lei, diz Planejamento

Em nota, Ministério do Planejamento defende que seguiu a lei ao liberar 15,3 bilhões em emendas para municípios e que repasse já eram discutidos há meses.

Por da redação
16 jul 2017, 16h30
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  • O Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão divulgou neste domingo (16/07) uma nota para rebater as críticas sobre a liberação de emendas parlamentares pelo governo federal durante a tramitação da denúncia contra o presidente Michel Temer na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Câmara. De acordo com a reportagem de O Globo deste domingo, Temer liberou um total de R$15,3 bilhões em emendas para garantir o apoio de partidos da base aliada e derrubar o parecer que pedia a admissibilidade da denúncia em votação na CCJ.

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    Na nota, o Ministério do Planejamento afirma que “a liberação de recursos para municípios trata-se de procedimento absolutamente normal”. A pasta explicou que os recursos são emprestados aos municípios, não doados, e que são liberados de acordo com critérios como “seleção pública e avaliação de risco”. O ministério acrescentou que o lançamento dos programas já vinha sendo discutido e planejado há vários meses.

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    Segundo o ministério, o uso das emendas parlamentares é “um procedimento obrigatório previsto na Constituição e na legislação orçamentária”. O governo explicou ainda que a “execução dessas emendas é feita pelos ministérios setoriais obedecendo a critérios pré-determinados”. Os recursos podem ser utilizados pelas prefeituras para projetos de saneamento, mobilidade urbana, iluminação, entre outros.

    A liberação das emendas parlamentares e a troca de 25 membros da comissão da Câmara antes da votação do parecer crítico a Temer foram fortemente criticadas pelas lideranças de partidos da oposição. Os oposicionistas estão fazendo levantamento do total de recursos liberados pelo governo às vésperas da votação e pretendem acionar a Justiça. Na última sexta-feira (14/07), o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) disse que a ação do governo pode ser interpretada como “corrupção ativa” e a dos parlamentares que trocaram seus votos em troca da liberação de verbas como “corrupção passiva”.

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    (com Agência Brasil)

     

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