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Marconi Perillo (PSDB) é solto e deixa sede da PF, um dia após ser preso

Tucano é suspeito de receber 12 milhões de reais em propina da Odebrecht para campanhas eleitorais

Por André Siqueira Atualizado em 11 out 2018, 17h14 - Publicado em 11 out 2018, 14h38

O ex-governador de Goiás Marconi Perillo (PSDB) foi solto, na tarde desta quinta-feira 11, e deixou a sede da Polícia Federal, em Goiânia, por volta das 16h40, um dia após ser preso, suspeito de receber propina da Odebrecht para campanhas eleitorais.

Mais cedo, a 4ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) concedeu habeas corpus ao tucano. A decisão liminar foi concedida pelo desembargador Olindo Menezes.

Perillo teve sua prisão decretada nesta quarta-feira, 10, enquanto prestava depoimento no âmbito da Operação Cash Delivery, que investiga pagamento de 12 milhões de reais em propina da Odebrecht para campanhas eleitorais do ex-governador e de seus aliados.

Segundo o Ministério Público Federal (MPF), a operação tem o objetivo de “colher provas da prática de crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa atribuída ao ex-senador e ex-governador Marconi Perillo em colaborações premiadas de executivos da Odebrecht”.

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Foram cumpridos cinco mandados de prisão temporária e catorze de busca e apreensão. Os alvos dos mandados são Jayme Rincon, ex-presidente da Agência Goiana de Transporte e Obras (Agetop), o filho dele, Rodrigo Godoi Rincon, o policial militar Márcio Garcia de Moura, o ex-policial e advogado Pablo Rogério de Oliveira e o empresário Carlos Alberto Pacheco Júnior.

Em 28 de setembro, quando a operação foi deflagrada, o ex-governador não foi preso porque a lei proíbe a prisão, fora de flagrante, de candidatos a menos de quinze dias das eleições. Perillo renunciou ao cargo de governador para disputar uma vaga no Senado por Goiás. O tucano ficou na quinta colocação, com 7,55% dos votos válidos (416 613 votos). Foram eleitos Vanderlan (PP), com 31,35% dos votos (1 729 637 votos) e Jorge Kajuru (PRP), com 28,23% dos votos (1 557 415 votos).

Seu advogado, Antônio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, afirmou que a prisão do ex-governador era “ilegal, arbitrária e infundada” e que “afrontava outras decisões de liberdade que já foram concedidas nesta mesma operação”. Em outro trecho, disse que a defesa pede, desde o início, “o respeito às garantias constitucionais”.

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Confira abaixo a íntegra do posicionamento da defesa:

A defesa de Marconi Perillo acaba de conseguir uma liminar no Tribunal Regional Federal para a imediata liberdade do ex-governador. Como adiantamos desde o primeiro momento a prisão era ilegal, arbitrária e infundada e de certa maneira afrontava outras decisões de liberdade que já foram concedidas nesta mesma operação.

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A defesa não tem nenhuma preocupação com os fatos investigados e temos absoluta convicção na inocência plena do Marconi. O que pedimos, desde o início, é o respeito às garantias constitucionais . Ninguém esta acima da lei e apoiamos toda e qualquer investigação, mas sem prejulgamentos e sem o uso desnecessário de medidas abusivas. 

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