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Improvisos de Lula agora são editados em tempo real

Comunicação do Planalto recorre a redes sociais para tentar corrigir declarações do presidente

Por Daniel Pereira 9 nov 2025, 16h30

O presidente Lula é um notório adepto do improviso. Forjado no palanque, ele até segue discursos preparados por assessores, mas gosta de entremeá-los com o que realmente toca o coração e a mente dele. Para o bem e para o mal, as falas improvisadas revelam o que o petista pensa sobre determinados assuntos.

O resultado é conhecido. Desde a sua primeira candidatura presidencial, Lula já foi acusado, por exemplo, de machismo e homofobia. Também já cometeu escorregadas verbais que resultaram em problemas diplomáticos e com o Congresso. No auge da popularidade, erros desse tipo eram relevados, mas agora, com a disputa política e eleitoral acirrada, eles passaram a ser corrigidos rapidamente.

Outrora festejado pela espontaneidade, a capacidade de encantar serpentes e a habilidade para conquistar plateias diversas, o presidente passou a ser editado em tempo real, numa tentativa de conter desgastes provocados por seus improvisos. É o que está ocorrendo no caso da segurança pública.

Emenda e soneto

No fim de outubro, ao comentar ataques do governo dos Estados Unidos a supostos narcotraficantes em águas internacionais, Lula disse o seguinte: “os usuários são responsáveis pelos traficantes, que são vítimas dos usuários também”. A oposição logo pesou carona na frase para reforçar o discurso de que a esquerda defende bandido.

Veio, então, a edição. “Fiz uma frase mal colocada e quero dizer que meu posicionamento é muito claro contra os traficantes e o crime organizado”, escreveu o presidente, no mesmo dia, numa rede social. A emenda ao soneto ocorreu de novo após a operação policial realizada nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro, que resultou em pelo menos 121 mortos.

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Lula classificou a ação de “matança” e “desastrosa”. Como a maioria da população apoiou a operação policial, segundo pesquisas, a equipe de comunicação da Presidência correu para as redes sociais a fim de tentar reduzir danos.

“O governo do Brasil está atuando para quebrar a espinha dorsal do tráfico de drogas e do crime organizado. Com mais inteligência entre as forças de segurança e foco nos cabeças do crime — quem financia e comanda as facções”, postou o presidente no Twitter, onde tem 14,1 milhões de seguidores. Craques na comunicação também distribuem caneladas.

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