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Governo monitora, mas não vê preocupação com bolsonaristas no 8 de janeiro

Esquema de segurança para evento sobre os ataques às sedes dos três poderes começou a ser estudado e deve ser concluído até a véspera dos atos

Por Marcela Mattos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 26 dez 2023, 12h47 - Publicado em 26 dez 2023, 12h28

Representantes do Congresso Nacional, do Supremo Tribunal Federal e do Palácio do Planalto fizeram nesta terça-feira, 26, uma primeira reunião para definir os detalhes do esquema de segurança para o ato previsto para o dia 8 de janeiro.

Por ordem do presidente Lula, o governo prepara uma cerimônia para relembrar, um ano depois, os ataques de invasão e depredação às sedes dos três poderes.

O evento acontecerá no Senado, um dos alvos dos atos de vandalismo, e deve contar com representantes dos três poderes, da sociedade civil, parlamentares, governadores e ministros do governo – Lula solicitou pessoalmente para que todos os seus auxiliares compareçam.

Conforme mostrou VEJA, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro iniciaram uma mobilização nas redes sociais para organizarem um ato “paralelo” no próximo 8 de janeiro. A organização tem se dado de maneira silenciosa, por grupos montados em aplicativos de mensagem como o WhatsApp.

Apesar disso, representantes das forças afirmam que há “absoluta tranquilidade”, que não existe nenhum sinal de problemas e que os atos do dia 8 serão uma “celebração democrática”.

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“O Brasil é um país livre, democrático. Manifestações democráticas são sempre bem vindas e são absolutamente naturais. O que a gente tem monitorado [são] ameaças, ataques às instituições democráticas, mas até o momento não há nada que preocupe”, disse nesta terça o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Capelli.

Ele reforçou ainda que a Polícia Rodoviária Federal (PRF) está de prontidão e vai monitorar qualquer movimentação atípica relacionada a atos que ameacem os poderes.

O plano de segurança para o 8 de janeiro

Capelli reforçou ainda que não está no horizonte, ao menos neste momento, o fechamento da Esplanada dos Ministérios. Ao menos outras três reuniões estão previstas para tratar da segurança do próximo dia 8. O planejamento deve ser consolidado no dia 4 de janeiro, e contará com o envolvimento de diversas frentes e poderes.

Nesta terça, participaram da reunião, além dos três poderes, representantes da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal, da Força Nacional, da Secretaria Nacional de Segurança Pública, da Secretaria de Segurança do Distrito Federal e do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).

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Polícia Militar com ‘força máxima’

Sem detalhar os números, o secretário-executivo da Secretaria de Segurança Pública do DF, Alexandre Patury, afirmou que a Polícia Militar estará com “força máxima” no próximo dia 8 e atuará integrada aos agentes de segurança do governo federal.

No 8 de janeiro passado, a PM do Distrito Federal estava com um baixo efetivo durante os atos e é investigada por ter sido conivente e até simpática com alguns dos vândalos.

Agora, de acordo com Patury, haverá linhas de contenção, a presença da cavalaria e do batalhão de choque. Estuda-se, ainda, criar uma linha de revista para checar os materiais levados pelos manifestantes.

Ao contrário de Capelli, o representante da secretaria de segurança do DF afirmou que “se for necessário, será fechada parcialmente a Esplanada”, mas reforçou que essa hipótese ainda está em avaliação.

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