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Forças Armadas e Ministério da Defesa sobem o tom em nota a Gilmar Mendes

Militares citam 'indignação' com o ministro do STF, que acusou o Exército de se ‘associar’ a ‘genocídio’ ao assumir a pasta da Saúde no combate à Covid-19

Por Eduardo Gonçalves Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 13 jul 2020, 14h26 - Publicado em 13 jul 2020, 13h44
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  • O Ministério da Defesa e a cúpula das Forças Armadas subiram o tom nesta segunda-feira, 13, em uma segunda resposta ao ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, que havia dito que o Exército “se associou” a um “genocídio” ao comentar o fato de a instituição ter assumido o comando do Ministério da Saúde durante o combate à Covid-19.

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    Em nota, os militares declaram “repudiar veementemente” a insinuação de Gilmar Mendes, feita no último sábado, dia 11, durante uma live, citando-o nominalmente – no primeiro posicionamento feito sobre o assunto, o nome do ministro não era mencionado.

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    “Comentários dessa natureza, completamente afastados dos fatos, causam indignação. Trata-se de uma acusação grave, além de infundada, irresponsável e sobretudo leviana. O ataque gratuito a instituições de Estado não fortalece a democracia”, diz o texto assinado pelos chefes da Defesa (Fernando Azevedo e Silva), Marinha (Ilques Barbosa Junior), Exército (Edson Pujol) e Aeronáutica (Antônio Bermudez).

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    Na primeira resposta, ainda no sábado, as Forças Armadas declararam que vinham “atuando sempre para o bem-estar de todos os brasileiros” e frisaram que o contingente empenhado na contenção do coronavírus era maior que o da campanha militar brasileira na Segunda Guerra Mundial.

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    Internamente, os militares consideraram a primeira nota muito leve e cobraram por um posicionamento mais firme da cúpula das Forças Armadas, o que se concretizou agora nesta segunda nota. No texto, o Ministério da Defesa ainda anunciou que encaminhará uma representação à Procuradoria-Geral da República para que sejam tomadas as “medidas cabíveis”.

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    Ainda no fim de semana, os militares esperavam uma retratação de Gilmar Mendes, que acabou não vindo. No domingo, dia 12, o ministro do STF escreveu no seu Twitter que tem “absoluto respeito e admiração pelas Forças Armadas”, mas que “não se furta em criticar a opção de ocupar o Ministério da Saúde predominantemente com militares”. “Que isso seja revisto para o bem das FAs e da saúde do Brasil”, completou.

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    Gilmar Mendes fez o comentário sobre o “genocídio” ao criticar o “vazio” no Ministério da Saúde, que é comandado interinamente pelo general Eduardo Pazuello. “Não podemos mais tolerar essa situação que se passa no Ministério da Saúde. Não é aceitável que se tenha esse vazio. (…) É preciso dizer isso de maneira muito clara: o Exército está se associando a esse genocídio, não é razoável. É preciso por fim nisso”, disse o ministro do STF.

    O Ministério da Defesa e as Forças Armadas consideraram o uso do termo “genocídio” inadequado, frisando que o tipo penal do “crime gravíssimo” é “de pleno conhecimento de um jurista”. E ressaltaram que as instituições militares estão “completamente empenhadas justamente em preservar vidas”.

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