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Fora da prisão, Jorge Picciani se licencia da Alerj

Deputado diz que o objetivo é se dedicar à própria defesa em meio às investigação da Operação Cadeia Velha

Por Da Redação 19 nov 2017, 10h56

O deputado estadual Jorge Picciani (PMDB) anunciou na manhã deste domingo que se afastará temporariamente do cargo da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, da qual é presidente, a partir de terça-feira 21.

Em nota oficial, ele anunciou que o objetivo da licença é cuidar de sua própria defesa e da defesa do empresário Felipe Picciani, seu filho, ambos investigados na operação Cadeia Velha, desdobramento da Lava Jato no Rio.

Ambos se entregaram à PF do Rio na quinta-feira. Felipe permanece na cadeia pública José Frederico Marques, em Benfica, Zona Norte do Rio, mas Jorge Picciani foi solto em menos de 24 horas, assim como os também peemedebistas Paulo Melo e Edson Albertassi.

O Ministério Público Federal suspeita que eles praticaram crimes de corrupção, associação criminosa, lavagem de dinheiro e evasão de divisas no suposto recebimento de propinas de empresas de ônibus do Rio de Janeiro e de empreiteiras, como a Andrade Gutierrez e a Odebrecht.

Jorge e Felipe Picciani tiveram 154,4 milhões de reais bloqueados, Melo teve 108,6 milhões de reais retidos e Albertassi, 7,6 milhões de reais.

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Na nota oficial, Jorge Picciani diz que retomará suas atividades em fevereiro. Abaixo, o texto completo:

O presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), deputado Jorge Picciani (PMDB), comunica que vai tirar licença de suas atividades parlamentares a partir desta terça-feira (21/11), e só deverá retornar à Alerj em fevereiro de 2018, após o recesso de janeiro.

A razão imediata é o fato de querer se dedicar à sua defesa e à do filho, que permanece preso, e à sobrevivência da empresa de 33 anos da família. A empresa teve a conta bloqueada pela Justiça – apesar que arcar com gastos fixos como salário de funcionários, impostos, veterinários e alimentação dos animais.

Sobre os movimentos em curso para que ele e os deputados Paulo Melo e Edson Albertassi sejam afastados do cargo, Picciani disse que aguarda a decisão com serenidade e, se for o caso, vai recorrer.

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