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Ficar discutindo intervenção militar é ‘péssimo para o país’, diz Moro

Segundo o ex-ministro, assunto ganha repercussão por causa de ‘populismo de direita com arroubos autoritários’ estimulado pelo presidente Jair Bolsonaro

Por Roberta Paduan Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 19 mar 2021, 01h46 - Publicado em 3 jun 2020, 18h09
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  • O ex-ministro da Justiça Sergio Moro afirmou que não vê qualquer chance de uma intervenção militar no país, apesar de o assunto ter ganhado força nas últimas semanas, depois que o presidente Jair Bolsonaro passou a prestigiar manifestações que pedem o fechamento do Congresso e do Supremo Tribunal Federal.

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    “Falando francamente, pelo que eu vi no governo, pela convivência que tive com os ministros militares, não considero que haja esse risco de uma intervenção militar”, afirmou Moro na tarde desta quarta-feira, 3, durante conferência pela internet realizada pela consultoria Arko Advice.

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    Segundo o ex-ministro, o tema só está em discussão por causa dos “arroubos retóricos” do presidente. “Na verdade, a gente nem deveria nem estar discutindo essa possibilidade. Isso é péssimo para o país, para o combate à epidemia, para a economia. Mas são arroubos retóricos, que, com todo respeito ao presidente, não deveriam existir”.

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    O ex-juiz da Lava-Jato, que deixou o governo Bolsonaro em 24 de abril, avalia que não há risco de o país cair em um regime autoritário. “O que eu vejo é populismo de direita com arroubos autoritários, blefes, que deveriam ser evitados, porque a fala de uma autoridade tem efeito e atrapalha o país”.

    Durante a live, o ex-ministro também falou sobre o inquérito que investiga bolsonaristas por financiamento e disseminação de fake news, relatado pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF. Moro afirmou que não conhece o caso em profundidade, mas leu o despacho de Moraes, que afirmou haver indícios de um grupo organizado voltado a produzir e espalhar notícias falsas. Segundo Moro, é preciso ter sempre cuidado para garantir as liberdades de expressão e de imprensa, mas a criação e divulgação deliberada de notícias falsas nada tem a ver com essas liberdades. “Isso é crime, prejudica o debate público, tem de ser coibido”, afirmou.

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