Feliz com elogio de Maia, Doria conversa sobre economia com o DEM

Prefeito afirma que principal tema de jantar com Democratas foi a 'proteção da economia' e que não chegaram a tratar de eleições nem de troca de partido

Por Da Redação
22 set 2017, 15h58

O jantar entre a cúpula do DEM e o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), na noite de quinta-feira, na casa do tucano, abordou principalmente questões econômicas, segundo o relato feito nesta sexta-feira pelo anfitrião, que trava uma disputa interna com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, para ser o candidato do partido à Presidência da República nas eleições de 2018.

“Foi um bom jantar. Nós falamos sobre o país, também falamos sobre São Paulo, mas o principal ponto foi sobre a proteção da economia brasileira, recuperação dos empregos e ordenação do novo crescimento do país”, disse Doria, que negou ter tratado da possibilidade de sair do PSDB para se filiar ao DEM. O partido já sondou o prefeito e se estabeleceu como uma alternativa para a disputa das eleições presidenciais caso a cúpula tucana opte por lançar Alckmin na disputa pelo Palácio do Planalto.

“Não falamos sobre a eleição no ano que vem”, afirmou. Ainda assim, Doria demonstrou ter ficado feliz com a declaração do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), de que apoiaria a candidatura do prefeito à Presidência. “Quem não ficaria feliz com um elogio desses?”, disse.

A agenda de reformas da economia, em especial a da Previdência, voltou a ser defendida por Doria. “Agora que a economia começa a se recuperar e apresentar seus primeiros bons índices, nos reunimos para que possamos, todos juntos, proteger o Brasil, proteger as reformas e dar continuidade à reforma da Previdência.”

Segundo ele, o próprio presidente da Câmara, que participou do jantar de quinta-feira, acredita que a reforma previdenciária tem a possibilidade de ser colocada em pauta “ainda neste final de semestre”.

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A relação com o DEM, segundo Doria, é muito boa, ainda que a base do governo esteja passando por um momento instável. “Temos uma relação de aliança muito forte. Na conversa de ontem, senti o DEM muito disposto a trabalhar unido”, afirmou.

(Com Estadão Conteúdo)