Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Excluída de chapa do PT, senadora pode disputar Presidência pelo PSB

Ideia é do governador de São Paulo, Márcio França; em um partido dividido, candidatura própria passou a ser possibilidade de entendimento

Por Da Redação
20 jul 2018, 10h19

Uma reviravolta gestada nos últimos dias pode trazer de volta o projeto de uma candidatura própria do PSB à Presidência da República, descartada há dois meses, quando Joaquim Barbosa, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), desistiu da corrida. Cobiçado pelo PT e por Ciro Gomes (PDT), o partido não consegue superar as divisões internas entre um ou outro candidato e passou a cogitar alternativas caseiras para disputar o Planalto.

O gestor da ideia é o governador de São Paulo, Márcio França (PSB), que listou alguns nomes para a disputa. Entre eles, o da senadora Lídice da Mata (PSB-BA), que estava resignada a disputar uma vaga de deputada federal depois que foi preterida na chapa do governador da Bahia, Rui Costa (PT), à reeleição. França e Lídice discutiram o assunto em uma reunião na terça-feira, 17, em São Paulo.

“Pode ser uma boa opção uma candidatura própria, porque, nesse caso, você marca seu espaço com determinada candidatura que tenha mais consistência, que represente mais a gente”, afirmou França. O governador elogiou também outros nomes, como o do ex-deputado Beto Albuquerque (RS), vice de Marina Silva em 2014, e o do atual parlamentar Júlio Delgado (MG).

Segundo ele, a única “unanimidade” do partido para a disputa seria a advogada Renata Campos, viúva do ex-governador Eduardo Campos, que foi presidente do PSB e candidato da legenda ao Planalto na última eleição. É justamente a falta do pernambucano, que tinha ascendência sobre os estados e conseguia unir a legenda, que é apontada como a razão das atuais divisões internas. No entanto, França admitiu que ela não deu nenhum sinal de ter interesse em disputar eleições.

Apesar da nova ideia, o governador paulista não tem mostrado grande influência sobre as decisões do partido nos últimos meses. Ele era um defensor de um apoio do PSB a seu antecessor, Geraldo Alckmin (PSDB), mas nunca conseguiu emplacar a ideia. Agora, diante do impasse total entre a ala que quer apoiar Ciro e os diretórios, sobretudo o de Pernambuco, que querem caminhar com o PT, podem fazer desta uma alternativa.

(Com Estadão Conteúdo)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.