Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

Em live, Bolsonaro confirma ida à ONU: ‘Tá na cara que vou ser cobrado’

Presidente disse que pressão da comunidade internacional ocorre porque ele se nega a demarcar terras indígenas e ampliar áreas de preservação ambiental

Por André Siqueira 19 set 2019, 20h18
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O presidente Jair Bolsonaro voltou a afirmar, nesta quinta-feira, 19, que os incêndios na Amazônia seriam cessados se ele a demarcação de “duas dúzias de reservas indígenas, mais 30 ou 40 quilombolas, e ampliasse parques ambientais”. A declaração foi feita em sua tradicional transmissão ao vivo nas redes sociais.

    Bolsonaro confirmou que irá à Assembleia Geral da ONU em Nova York, no dia 24 de setembro, onde fará um discurso na abertura. O presidente promete fazer uma apresentação “bastante objetiva, diferente de outros presidentes” que o antecederam. “Ninguém vai brigar com ninguém lá, podem ficar tranquilos”, disse.

    “Tá na cara que eu vou ser cobrado, porque alguns países me atacam, de uma maneira bastante virulenta, dizem que eu sou o responsável pelas queimadas aí pelo Brasil. Nós sabemos, pelos dados oficiais, que queimada tem todo o ano, infelizmente. Quer que faça o que? Tem”, disse o presidente. “(Ocorrem queimadas) Até por uma questão de tradição. Não só o caboclo toca fogo no roçado, para plantar uma coisa, no tocante à sobrevivência. O índio faz a mesma coisa. Mas tem aqueles que fazem de forma criminosa. Agora, como combater tudo isso sem meios na região Amazônica, que pega, se eu não me engano, 10 estados, maior que a Europa Ocidental? É complicado”, acrescentou.

    Na sequência, o presidente afirmou que as críticas da comunidade internacional ocorrem porque ele se nega a ampliar áreas de preservação ambiental, que, em sua avaliação, poderiam “inviabilizar o agronegócio”. “Por que alguns países da Europa batem na gente duramente? O que eles queriam é que, quando eu voltasse desses grandes eventos, como já estive em Osaka, em Davos, eu demarcasse mais duas dúzias de reservas indígenas, mais 30 ou 40 quilombolas, ampliasse parques ambientais. Se eu resolvesse amanhã assinar decretos para demarcar reservas indígenas, o incêndio acaba imediatamente na Amazônia”, afirmou. Segundo Bolsonaro, “com essa historinha de dinheiro para o Fundo Amazônia”, os países estavam “comprando a nossa Amazônia”.

    O presidente também disse que as comunidades indígenas querem “viver uma vida semelhante à nossa”, integrada à sociedade. “Ele quer o dentista para arrancar o toco da boca, o médico para curá-lo de alguma coisa. Ele quer energia elétrica, quando conhece a internet se maravilha”, disse.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Semana Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    Apenas 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

    a partir de 35,60/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.