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Em crise, Dilma confirma Berzoini no lugar de Ideli

Deputado petista será o novo ministro de Relações Institucionais; Ideli será realocada na Secretaria de Direitos Humanos na vaga de Maria do Rosário

Por Gabriel Castro e Marcela Mattos, de Brasília
28 mar 2014, 16h26

A presidente Dilma Rousseff confirmou nesta sexta-feira a nomeação do deputado Ricardo Berzoini (PT-SP) como novo articulador político do seu governo. Ele substituirá Ideli Salvatti, que será alojada na Secretaria de Direitos Humanos da Presidência no lugar de Maria do Rosário. A posse dos ministros está marcada para terça-feira, no Palácio do Planalto.

Após 33 meses à frente da Secretaria das Relações Institucionais, Ideli deixa como marca a incapacidade de estabelecer a interlocução entre o Planalto e o Congresso Nacional, atualmente às voltas com uma grave crise envolvendo a Petrobras. Sem um mandato para regressar ao Congresso, a ex-senadora mais uma vez será acomodada em uma pasta de pouca expressão – nos primeiros meses do governo Dilma, ela chefiou a Secretaria de Pesca.

Ex-ministro da Previdência e do Trabalho no governo Lula, Berzoini tem melhor trânsito entre a bancada petista e foi posto no cargo justamente com a missão de pacificar a base governista em ano eleitoral. O novo ministro é ligado à ala sindical do partido e tem a confiança de Lula – ele foi escalado para comandar o partido após a descoberta do mensalão derrubar a antiga cúpula do PT. Apesar da boa relação, acabou alijado da campanha do ex-presidente, em 2006, por causa do escândalo do dossiê dos aloprados.

Já Maria do Rosário tem de deixar o cargo porque vai disputar as eleições de outubro. Em pouco mais de três anos no governo, ela foi incansável no metiê de fazer declarações inoportunas. No ano passado, foi a primeira a acusar a oposição pelos boatos de que o Bolsa Família seria extinto. Depois que a tese se mostrou furada, não se preocupou em pedir desculpas.

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A ministra também comandou a exumação do corpo do ex-presidente João Goulart, propalando a suspeita de que ele foi envenenado – hipótese que nem mesmo a família do ex-presidente havia levantado. No mais recente episódio, Maria do Rosário divulgou uma nota afirmando que um jovem homossexual havia sido “brutalmente assassinado” em São Paulo, sem aguardar os resultados da investigação da Polícia Civil. Mais tarde, a própria família acabou admitindo que o rapaz cometeu suicídio, pulando de um viaduto no centro da capital paulista.

Leia também: Dilma e seus 70 ministros

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