Álvaro Dias (Podemos)
Propõe redução de impostos sobre consumo e aumento nas taxas cobradas sobre a renda de ativos financeiros. Argumenta que mais consumo acelerará o crescimento da economia e, consequentemente, arrecadação
Ciro Gomes (PDT)
Defende a tributação sobre dividendos e lucros dos acionistas, o aumento do imposto sobre heranças de 8 para 24% e corte de 15% nas isenções tributárias, com exceção da Zona Franca de Manaus.
Fernando Haddad (PT)
Propõe reduzir o déficit com o estímulo à atividade econômica e ao consumo somados a uma tributação progressiva, com aumento das cobranças sobre as faixas mais ricas da população e também dos lucros de acionistas na iniciativa privada.
Geraldo Alckmin (PSDB)
Promete zerar o déficit primário até 2020, atraindo capital externo, reduzindo isenções tributárias e aumentando os impostos sobre as faixas mais ricas da população
Guilherme Boulos (PSOL)
Propõe aumentar o imposto de renda nas faixas mais ricas da população e revogar isenções que considera indevidas, aumentando a arrecadação em valor superior ao do déficit nas contas públicas’
Henrique Meirelles (MDB)
Diz que a “solução óbvia” é reduzir os gastos públicos, em especial os custos de pessoal e da Previdência Social. Pretende incentivar a atividade econômica com a redução dos impostos sobre consumo.
Jair Bolsonaro (PSL)
“Guru” do candidato em economia, Paulo Guedes é a favor da manutenção do tripé macroeconômico (com regime de meta fiscal e de inflação, com câmbio flutuante) e defende a necessidade de uma simplificação tributária rumo a um imposto único federal.
João Amoêdo (Novo)
Defende o fim de desonerações para alguns setores da economia, além da simplificação dos tributos, “principalmente sobre o consumo”.
João Goulart Filho (PPL)
Pretende ter o investimento público como motor da retomada do desenvolvimento. Propõe taxar grandes fortunas e lucros de acionistas, forçar a redução das taxas de juros e criar mecanismos protecionistas para cobrar produtos vindos do exterior.
José Maria Eymael (DC)
Quer promover uma reforma tributária, com a simplificação na cobrança e o “respeito à capacidade contributiva” do cidadão. Pretende estimular o desenvolvimento através do incentivo à determinadas áreas, em especial construção civil e agronegócio.
Marina Silva (Rede)
Diz que é “demagogia” dizer que vai reduzir a carga de impostos, mas promete combater o impacto sobre os mais pobres e promover uma divisão mais descentralizada dos recursos em benefício dos estados.
Vera Lúcia (PSTU)
Propõe que o Brasil deixe de pagar os juros da dívida pública e aplique o dinheiro em um amplo programa de obras públicas. Também propõe a revogação da Lei de Responsabilidade Fiscal e proibição das remessas de lucro para o exterior.