Doria vence de novo e prévias tucanas acabarão em março
Votação para definir o postulante tucano ao Palácio dos Bandeirantes ocorrerá nos dias 18 e 25 deste mês
O prefeito João Doria (PSDB) teve nova vitória nesta segunda-feira, nos seus planos – não admitidos publicamente – de disputar o governo de São Paulo nas eleições de outubro. A executiva estadual tucana aprovou, por 70 votos a 34, o calendário das prévias do PSDB com todo o processo se encerrando ainda no mês de março.
O primeiro turno será realizado no próximo dia 18 e o segundo, caso necessário, no dia 25. O prefeito ainda não consta na lista de candidatos inscritos, que tem o secretário estadual de Desenvolvimento Social, Floriano Pesaro, o cientista político Luiz Felipe D’Ávila e o ex-senador José Aníbal.
Pesaro, D’Ávila e Aníbal trabalhavam para que as prévias ocorressem o mais perto possível do prazo máximo para que Doria deixe a Prefeitura se quiser disputar o governo – 7 de abril –, de forma a inibi-lo de uma disputa incerta, mas foram derrotados. Depois da demonstração de apoio interno que o prefeito teve com a vitória no calendário, resta saber se os demais pré-candidatos manterão as atuais postulações.
Peça-chave para indicar o rumo da legenda, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, ainda não se posicionou sobre a votação interna. Um dos motivos para isso é o fato de seu vice-governador, Márcio França, ser pré-candidato pelo PSB. Ao manter a neutralidade sobre a sucessão, Alckmin evita colocar o vice contra suas pretensões presidenciais.
A expectativa é que a inscrição de Doria para participar das prévias seja feita nos próximos dias. O prefeito paulistano pode se apresentar como pré-candidato ou, ainda, contar com o apoio de aliados que o inscrevam no processo. O prazo para a apresentação das pré-candidaturas ficará aberto até o próximo dia 13.
No plano nacional, o PSDB não vai mais realizar prévias para definir seu candidato. Nenhum outro nome se apresentou para competir com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, pela vaga de postulante tucano depois que o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, desistiu da disputa.