Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Dodge reforça denúncia contra Jucá por propina de R$ 150 mil

Senador é acusado pela Procuradoria-Geral da República de receber valor da Odebrecht como contrapartida por atuação em duas medidas provisórias

Por Estadão Conteúdo 16 dez 2017, 08h33

Em manifestação enviada nesta sexta-feira ao Supremo Tribunal Federal (STF), a Procuradoria-Geral da República (PGR) rebateu os argumentos da defesa do senador Romero Jucá (PMDB-RR) e pediu que ele se torne réu por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O peemedebista foi denunciado pela PGR em agosto por supostamente ter recebido propina de 150.000 reais para beneficiar a Odebrecht na tramitação de duas medidas provisórias.

Ao mencionar os fatos apontados na denúncia, a procuradora-geral Raquel Dodge assinala que o senador “violou dever funcional ao votar pela aprovação de medidas provisórias de interesse do grupo empresarial, especialmente as MPs 651 e 656, ambas de 2014”.

Segundo a denúncia do Ministério Público Federal, Jucá agiu no interesse da empreiteira e recebeu de contrapartida pagamento de 150.000 reais “em vantagens indevidas”.

A medida 651, conhecida como “pacote de bondades”, que alterava regras do mercado financeiro, recebeu 23 emendas do senador, sete foram aprovadas totalmente ou em parte. Uma das medidas que não foram aceitas foi apresentada em outra MP (656) e visava a redução de alíquotas de PIS e Confins.

Ao longo da manifestação, Raquel Dodge rebate os argumentos da defesa, que alegou “falta de justa causa para ação penal quanto ao crime de corrupção passiva e lavagem de dinheiro e a inexistência do crime de lavagem de dinheiro”.

Continua após a publicidade

A acusação da PGR sustenta que, para ocultar e dissimular a propina, Cláudio Melo Filho, um dos diretores da empreiteira, e Romero Jucá “acertaram que o repasse seria feito em forma de doação eleitoral para a campanha do filho do senador”. As informações foram confirmadas pelo executivo da Odebrecht em acordo de colaboração premiada. Melo Filho também foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República.

Ao rebater as alegações de Jucá, a procuradora requer “o integral recebimento da denúncia, com início da instrução processual penal, e a condenação”. A manifestação da PGR será analisada pelo relator do caso no STF, o ministro Marco Aurélio Mello.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.