Dodge determina que procuradores usem aplicativo de conversa do MPF
PGR orienta integrantes do Ministério Público a utilizarem o e-Space, ao invés do Telegram ou do WhatsApp
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, determinou aos procuradores que utilizem um aplicativo próprio do Ministério Público Federal (MPF), chamado de e-Space, que utiliza infraestrutura e criptografia certificada pelo órgão público.
Também encaminhou ao Ministério da Justiça de Sergio Moro os resultados de uma apuração interna sobre a invasão de celulares de procuradores, bem como as recomendações que fez aos membros do MPF para aumentar a segurança.
Segundo Dodge, a orientação é evitar trocas de mensagens por meio de aplicativos como Telegram e WhatsApp, a partir dos quais procuradores da República tiveram as conversas vazadas e, posteriormente, publicadas pela imprensa.
O caso da força-tarefa da Lava Jato é investigado pela PGR e pela Polícia Federal (PF). “O objetivo foi levantar características técnicas e demais procedimentos que pudessem explicar o modo de atuação dos invasores”, disse.
Nas últimas semanas, conversas atribuídas a Moro e a demais integrantes da Lava Jato começaram a ser publicadas pelo The Intercept Brasil e outros órgãos de imprensa, envolvendo principalmente a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Para a defesa do petista, preso em Curitiba, as mensagens comprovariam a parcialidade do então juiz Sergio Moro na condenação do caso do tríplex do Guarujá (SP).
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