O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), é o único candidato já colocado para disputar a Presidência da República em 2026.
Se mantiver a candidatura até o fim, será a segunda corrida presidencial do político goiano – a primeira aconteceu em 1989, quando houve uma proliferação de nada menos do que 22 postulantes ao posto. Desde então, Caiado se elegeu deputado federal, senador e governador.
Adversários do presidenciável veem a candidatura com poucas chances de prosperar e apontam para o baixo conhecimento do político no Brasil.
Além disso, afirmam que, apesar de bem avaliado, o governador está à frente de apenas sete milhões de pessoas – pouco mais de 3% de toda a população nacional.
A VEJA, Caiado tenta rebater essas críticas e afirma que, num primeiro passo para a campanha, já começou a “caminhar” pelo país. Segundo ele, esse movimento será intensificado a partir do ano que vem, quando o governador pretende dedicar os finais de semana para cruzar a fronteira de Goiás, visitar outras regiões e ampliar a sua popularidade a nível nacional.
“Eu tenho humildade de reconhecer que aqui eu só tenho quatro milhões de eleitores. Agora, eu acho que se um cirurgião é bom, ele pode estar em qualquer lugar que vai ser uma referência. Se eu sou um bom gestor, não é porque Goiás tem sete milhões de habitantes que eu não tenha liderança para desenvolver essa mesma prática no cenário nacional”, afirmou o governador.
O governador exalta confiança na sua gestão, apontando para avanços na área da educação e no combate à criminalidade, dizendo que Goiás é uma “ilha da segurança” no país. É essa a vitrine que será colocada numa campanha.
“Goiás é um estado pequeno, mas, num passado recente, seis das cidades mais violentas eram daqui. Não quer dizer que, porque é pequeno, não tem problemas. Hoje é possível circular tranquilamente”, afirma o governador.