Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

“CPI vai terminar em temperatura elevadíssima”, diz Renan Calheiros

Expectativa dos senadores era encerrar os trabalhos na próxima sexta-feira, mas parlamentares precisam analisar documentos obtidos nos últimos dias

Por Letícia Casado 18 set 2021, 19h15

Na reta final, a CPI da Pandemia vai aprofundar as investigações sobre a Precisa Medicamentos, intermediária da vacina Covaxin, e a relação da operadora de saúde Prevent Senior com o Palácio do Planalto. A expectativa dos senadores da comissão era encerrar os trabalhos na próxima sexta-feira, 24, mas os parlamentares precisam analisar documentos obtidos nos últimos dias. 

“Não acaba nesta semana, com certeza”, disse à VEJA o senador Omar Aziz (PSD-AM), presidente da CPI. “Temos um acúmulo de tarefas na reta final. A CPI vai terminar em temperatura elevadíssima” afirmou o relator Renan Calheiros (MDB-AL).

Na sexta-feira (17) a Precisa Medicamentos foi alvo de busca e apreensão a pedido da CPI. A operação foi autorizada pelo ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF). A Polícia Federal passou cerca de dez horas na sede da Precisa em São Paulo copiando as informações do servidor e dos emails profissionais da empresa. A CPI pediu buscas também no Ministério da Saúde, mas a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou contra e Toffoli negou. 

O prazo para a comissão encerrar os trabalhos é 4 de novembro, mas Calheiros já prepara o relatório com o material obtido e analisado até aqui. 

Continua após a publicidade

“A partir de quinta-feira estarei pronto para apresentar o relatório. Mas, a decisão sobre quando vamos apresentar não é minha, é coletiva, da comissão. Estamos dedicados a avançar na investigação”, disse Calheiros.

Os senadores pretendem fazer uma cerimônia de 40 minutos antes da apresentação do relatório, com representantes de vítimas da Covid de cada Estado do país e um convidado representando o Brasil. 

O relatório vai apontar os erros e as omissões na atuação do presidente Jair Bolsonaro e do Ministério da Saúde durante a pandemia. O documento final vai tratar de temas como a crise de Manaus, o incentivo à cloroquina, a demora na compra de vacinas, o peso da disseminação de notícias falsas sobre o vírus e a atuação do chamado “gabinete paralelo” de aconselhamento sobre saúde. O relatório também vai abordar a relação de empresas como Precisa Medicamentos, Prevent Senior, VTCLog e Davatti com servidores do ministério e as irregularidades que permearam os contratos, além de tratar sobre os serviços dos hospitais federais do Rio na crise sanitária. 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.