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Com a presença de Temer, Gilmar Mendes toma posse como presidente do TSE

'Soubemos resistir bravamente a esse imenso e revolto mar de desmandos', discursou o ministro ao assumir o mandato de dois anos no comando da Justiça Eleitoral

Por Da Redação
13 Maio 2016, 00h25

O ministro Gilmar Mendes tomou posse nesta quinta-feira como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ficará no cargo até fevereiro de 2018. Mendes assume no lugar do ministro Dias Toffoli.

O presidente interino Michel Temer participou da cerimônia, com visíveis sinais de cansaço. Temer assumiu o governo nesta quinta no lugar da presidente afastada Dilma Rousseff, afastada pelo Senado.

Além de Temer, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, governadores e ministros recém-empossados participaram da cerimônia.

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Sem mencionar o nome de Dilma, Mendes afirmou durante a posse que a atual crise impõe ao país um clima de sobressalto, “como se, a cada manhã, os brasileiros se pusessem a postos para esperar o escândalo da hora”.

“Olhando-se o mal engendrado conjunto formado por esse impressionante ciclo de descalabros, de afrontas à nossa ordem constitucional, tão duramente conquistada, e de ofensas à honra pessoal de cada cidadão, tem-se a viva impressão de que nossa combalida República parece ter sido tomada de assalto por empedernida trupe de insensatos”, disse.

O novo presidente do TSE afirmou ainda que “soubemos resistir bravamente a esse imenso e revolto mar de desmandos, valendo-nos apenas de ferramentas legais, de modo que continuamos persistentemente a consolidar nossas vitórias civilizatórias neste que já é o mais longo período de normalidade institucional da República”.

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Chapa Dilma-Temer – Mendes assume a Corte no momento em que tramitam quatro ações que apontam irregularidades na chapa presidencial eleita em 2014, em que Temer configura como vice. Gilmar será provavelmente responsável por conduzir o julgamento das ações, que podem resultar na cassação do mandato do peemedebista e também de Dilma, caso ela não perca o mandato pelo processo do impeachment.

“Este Tribunal, tenho repetido, não compactuará com qualquer tipo de astúcia que conduza à mínima assimetria capaz de deslegitimar o processo eleitoral, a exemplo dos abusos econômicos e políticos que tanto macularam as últimas disputas, agora objeto de detida e rigorosa análise judicial”, disse o ministro.

(Com Estadão Conteúdo)

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