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Chuva pode transferir vigília para Copacabana

Terreno em Guaratiba está repleto de lama e acesso é prejudicado pelo mau tempo. Francisco ensinou ao prefeito do Rio uma "uma simpatia para Santa Clara"

Por Pâmela Oliveira e Carolina Farina, do Rio de Janeiro
25 jul 2013, 12h11

A chuva incessante no Rio de Janeiro e a situação do terreno em Guaratiba levam a prefeitura a avaliar a transferência da vigília comandada pelo papa e a missa de encerramento da Jornada Mundial da Juventude para Copacabana. Desde o início da semana, o terreno recém-preparado, com muito barro e terra fofa, transforma-se progressivamente em um conjunto de pequenos lagos. Logo após a saída do papa do Palácio da Cidade, autoridades ligadas ao planejamento da JMJ se reuniram para reavaliar a situação do local.

Copacabana tem o palco, necessário para as apresentações e a celebração da missa, e capacidade para receber o público que, nas estimativas mais exageradas, considera a presença de 2 milhões de pessoas. O plano não é confirmado oficialmente, pois depende de um anúncio conjunto da prefeitura, dos organizadores e da Igreja Católica. “Não podemos especular nesse momento da respeito de uma mudança no local. Isso não cabe à prefeitura, mas à organização da JMJ, que não nos solicitou nada até agora”. Perguntado se os peregrinos devem levar galochas à Guaratiba, Paes confirmou com a cabeça e afirmou: “É um local de terra e está chovendo forte. Haverá lama”.

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Em vista ao Palácio da Cidade nesta quinta-feira, o papa Francisco sugeriu ao prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, que tentasse uma simpatia pelo fim da chuva que atinge a cidade há dois dias: oferecer doze ovos para Santa Clara e pedir que o tempo melhore. Em tom de brincadeira, Paes afirmou que seguiria a dica do pontífice. Para os peregrinos que passarão a noite de sábado para domingo em vigília no Campus Fidei, em Guaratiba, a ajuda da santa seria bem-vinda: a dois dias do evento, o local encontra-se repleto de lama.

O prefeito afirmou, logo após o encontro com o pontífice, que disse ao papa para não se incomoda com os congestionamentos causados pelos deslocamentos da comitiva. “É natural. A situação deve melhorar a partir de hoje porque é feriado na cidade, mas não poderíamos ter decretado feriado a semana toda”, disse Paes. O prefeito também acredita q ue os problemas que marcaram as passagens de Francisco no início da semana já foram solucionados: “Trata-se do evento mais complexo que já fizemos. É claro que haveria problemas”.

Sobre o evento no Palácio da Cidade, Paes afirmou que o momento de maior emoção foi a bênção a Oscar Schmidt. E disse que optou por entregar uma chave de prata a Francisco – e não a de ouro, como é de costume – por causa do jeito simples do pontífice. Sobre o fato de a chave ter sido elaborada por uma famosa joalheria, o prefeito afirmou que foi um presente. “Tendo sido de graça, não há qualquer afronta à simplicidade do papa”.

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<p>Esta quinta-feira é o dia da Festa de Acolhida da Jornada Mundial da Juventude, na praia de Copacabana. É o primeiro compromisso oficial de Francisco no evento. Antes, porém, o pontífice cumpre uma agenda extensa.</p>
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