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Cabral pediu propina mesmo após deixar governo do Rio, diz delator

Carlos Miranda é conhecido como "o homem da mala" de Cabral, para quem trabalhou por dez anos como assessor parlamentar

Por Da Redação Atualizado em 4 jun 2024, 17h38 - Publicado em 21 abr 2018, 14h48
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  • O ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral
    O ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (Fábio Motta/Estadão Conteúdo)

    O ex-governador Sérgio Cabral articulou para continuar recebendo propina mesmo após deixar o governo do Rio de Janeiro. A declaração foi feita por Carlos Miranda em depoimento de delação premiada dado ao Ministério Público Federal, conforme noticiado pela TV Globo. Miranda é conhecido como “o homem da mala” de Cabral, para quem trabalhou por dez anos como assessor parlamentar.

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    “Nos últimos dois anos, 2015 e 2016, o valor era em torno de 300 000 e 400 000 reais por mês de propina. O Sérgio Cabral me disse que, logo após a eleição do governo, ele contava com o De Luca pra receber propina. E disse que uma das formas que teve para ajudar o De Luca a ter recursos para repassar pro Sérgio, foi indicar o De Luca pra algum serviço na Rio-2016. Não sei qual é o serviço, mas o Sérgio me disse que conseguiu colocar ele pra alguma coisa da olimpíada”, disse Miranda em depoimento.

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    Segundo o ex-assessor, Cabral contatou o empresário Marco Antonio de Luca depois de renunciar o cargo para o seu vice, Luiz Fernando Pezão, assumir em abril de 2014. A contrapartida seria indicar De Luca como servidor do comitê da Olimpíada Rio-2016.

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    O empresário é principal investigado da Operação Ratatouille, desdobramento da Lava Jato no Rio de Janeiro. Ele é sócio da Comercial Milano e da Masan Serviços Especializados. As empresas do ramo alimentício fecharam contratos que totalizam 8 bilhões de reais, que incluem até mesmo o fornecimento de quentinhas aos presídios, durante as gestões de Cabral e de Pezão. De Luca chegou a ser preso em junho de 2017 em seu apartamento localizado na Avenida Viera Souto, em Ipanema.

    O MPF afirma que empresas ligadas ao empresário firmaram ao menos seis contratos com a Rio-2016.

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