O presidente Jair Bolsonaro (PSL) rememorou, durante um encontro com evangélicos no Rio de Janeiro, sua recente ida ao Museu do Holocausto, em Jerusalém, feita durante a visita diplomática ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
Para Bolsonaro, é possível “perdoar” o crime dos nazistas contra a humanidade, que resultou na morte de seis milhões de judeus durante a Segunda Guerra Mundial. O importante, argumenta, é não esquecer o ocorrido, para evitar que se repita.
“Fui, mais uma vez, no Museu do Holocausto. Nós podemos perdoar, mas não podemos esquecer. E é minha essa frase. Quem esquece seu passado está condenado a não ter futuro. Se não quer repetir a história, que não foi boa, vamos evitar com ações e com atos para que ela realmente não se repita daquela forma”, disse o presidente.
Durante a mesma viagem, Bolsonaro fez coro às declarações do seu ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, para quem o nazismo foi um movimento político “de esquerda”, contrariando a posição majoritária de historiadores no Brasil e no mundo – o próprio Museu do Holocausto ensina que o nazismo é um movimento político de extrema direita.