Promoção do Ano: VEJA por apenas 4,00/mês
Continua após publicidade

Alckmin, sobre governo Temer: ‘Se dependesse de mim, não tínhamos entrado’

Em entrevista ao 'Jornal da Globo', o tucano – mal nas pesquisas – apostou na alta rejeição de Bolsonaro para tentar lugar no 2º turno: 'Vamos chegar lá'

Por Da redação
19 set 2018, 09h19

O candidato à Presidência Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou na madrugada desta quarta-feira que foi contra a entrada do seu partido no governo do presidente Michel Temer. “Se dependesse de mim, não tínhamos entrado no governo Temer. E eu falei isso em reunião de partido, mas acabei sendo voto vencido”, afirmou o presidenciável em entrevista ao Jornal da Globo. O tucano disse ainda que a gestão do emedebista não tem “legitimidade” para fazer as reformas necessárias para o país.

Alckmin foi alvo em um vídeo divulgado por Temer há duas semanas. Descontente com as críticas do programa eleitoral do tucano ao seu governo, o presidente partiu para o ataque e listou os seus ex-ministros que hoje estão entre os apoiadores do candidato.

Segundo turno

Mal nas pesquisas – ficou em quarto no Ibope divulgado nesta terça, com 7% –, Alckmin reafirmou na entrevista que o voto em Jair Bolsonaro (PSL) favoreceria o retorno do Partido dos Trabalhadores ao poder. Para o tucano, em uma eventual disputa entre o militar e Fernando Haddad (PT) no segundo turno, o número de eleitores que não votam em Bolsonaro seria o “passaporte” para a volta do PT. “Bolsonaro tem a maior rejeição. Eu tenho uma das menores. Então acredito que na última onda, que é a que vale, nós vamos chegar lá”, disse.

Alckmin também atacou diretamente os petistas. “O PT é um partido sem limite, não tem como querer colocar a responsabilidade do desastre sobre o PSDB”, disse o ex-governador de São Paulo, sobre a acusação de Haddad, que colocou a culpa da crise no PSDB. O candidato ainda elogiou a entrevista do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) ao jornal Estado de S.Paulo, concedida na semana passada, em que este disse, entre outras coisas, ter sido um erro contestar a vitória de Dilma Rousseff em 2014, e ter votado contra medidas econômicas positivas apenas porque eram oposição à época.

Alckmin falou de quatro reformas que pretende implementar nos primeiros meses de governo: política, tributária, previdenciária e de estado, para diminuir a máquina pública. No tema mais polêmico, da Previdência, o candidato defendeu a permanência do teto em 5.600 reais, mas não definiu a idade mínima para aposentadoria.

Segurança pública

O tucano reiterou a promessa de criar uma agência nacional de inteligência para unificar e para federalizar o combate ao crime organizado e ao tráfico de drogas e armas, e também de criar uma guarda nacional. “Vou pegar as 150 cidades mais perigosas, com os maiores indicadores de assassinatos e criminalidade, e vou fazer uma força-tarefa para, no ano que vem, atuar nessas cidades”, disse o ex-governador de São Paulo.

(Com Estadão Conteúdo)

 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Veja e Vote.

A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

OFERTA
VEJA E VOTE

Digital Veja e Vote
Digital Veja e Vote

Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

3 meses por 12,00
(equivalente a 4,00/mês)

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

a partir de 49,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.