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Alckmin buscará autonomia em cargo já chamado de “decorativo”

Vice-presidente eleito foi escalado para coordenar a transição de governo e tentará manter protagonismo em um posto com pouca autonomia até aqui

Por Ricardo Chapola e Laryssa Borges
Atualizado em 7 nov 2022, 10h14 - Publicado em 5 nov 2022, 21h01
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  • A entrada do ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) na chapa do presidente eleito Lula tinha como premissa a moderação. Na prática, era aproximar o petista de setores onde o partido ainda enfrentava muita resistência, em especial no empresariado. Durante a campanha, Lula destacou mais de uma vez que, caso vencesse, não faria um governo apenas do PT e que dividiria essa missão com seus aliados, dentre os quais seu vice.

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    Lula e Alckmin venceram as eleições. Agora, resta saber se, de fato, o ex-tucano terá a autonomia prometida a ele no período eleitoral, sentado numa cadeira que é marcada pela falta de protagonismo em gestões passadas. A julgar pela transição, para a qual foi escalado como coordenador, o ex-governador de São Paulo mostra que terá um papel ativo.

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    Quando ocupava o cargo, Michel Temer (MDB) chegou a referir a si mesmo como “vice decorativo” de Dilma Rousseff, tamanha a falta de importância supostamente dada a esse posto. Some-se a isso também outra questão curiosa e que, em certa medida, ajuda a retratar a discrição da vice-presidência: suas dependências.

    O local é considerado uma espécie de “puxadinho” do Planalto em Brasília. Fica localizado no meio de um estacionamento. No período de transição do governo Michel Temer para o de Jair Bolsonaro, em 2018, houve a discussão inclusive de levar a sede para a Granja do Torto, um espaço nobre da Capital.

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    Antes de se aliar a Lula, Alckmin, então filiado ao PSDB, foi adversário do petista na eleição presidencial de 2006, em uma campanha na qual adotava um discurso bastante agressivo contra o ex-presidente, fundamentado nos escândalos de corrupção da era petista. Isso era um dos fatores, aliás, que sustentava o ceticismo do que por muito tempo foi tratada como uma improvável aliança entre os dois.

    O que poucos sabem é que, apesar da rivalidade passada e das críticas ao PT, Alckmin sempre admirou alguns traços de Lula. Amigos do ex-governador contam que, no passado, ele costumava confidenciar ser entusiasta do trabalho feito pelo ex-presidente na área social.

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