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Advogados, viagens e salário igual ao STF: o custo Bolsonaro para o PL

Ex-presidente será principal garoto-propaganda do partido na tentativa de atuar como líder da oposição ao novo governo Lula

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 10 jan 2023, 13h44 - Publicado em 9 jan 2023, 12h43
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  • Até poucas horas antes do anúncio oficial da eleição de Luiz Inácio Lula da Silva no segundo turno, Jair Bolsonaro acreditava que poderia vencer. Pesquisas minuto a minuto feitas pelo Partido Liberal, que havia abrigado o ex-capitão no ano anterior, projetavam uma vitória apertadíssima, com apenas 300.000 votos à frente do petista. Como se sabe, Bolsonaro inaugurou o rol de presidentes que, no exercício do cargo, não conseguiram se reeleger. Agora como principal garoto-propaganda do PL, o partido faz as contas do que será o “custo Bolsonaro” para 2023.

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    O ex-presidente terá uma sala, já devidamente vistoriada pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI), ao lado da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, na sede do partido, na região central de Brasília, além de um corpo jurídico turbinado com pelo menos seis advogados para lidar com as mais de 200 ações populares que tramitam contra ele.

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    No pacote de expoente político do PL, o ex-mandatário também terá um calendário de viagens pelo Brasil, segundo o qual fará comícios e reunirá apoiadores para se manter em evidência, e receberá um salário de cerca de 43.000 reais mensais, equivalente ao novo vencimento de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), assim que retornar da viagem que fez à Flórida às vésperas da posse do adversário político. Michelle terá, desde o dia 1º de janeiro, um salário similar ao de um deputado federal, na casa dos 39.000 reais, e reajustado para que em abril chegue a 41.000 reais.

    Nas últimas semanas, quando já havia decidido passar uma temporada nos Estados Unidos, o ex-presidente ouviu a proposta de ter uma equipe de aconselhamento político para forjá-lo como líder de oposição – e desidratar movimentos de aspirantes a herdeiros de seu legado. Ele ainda não deu pistas se topará ou seguirá conselhos da equipe, que, entre seus quadros, deve ter o ex-ministro da Casa Civil Ciro Nogueira.

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