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A troca de ataques entre Tarcísio e Haddad no primeiro debate das eleições

Os candidatos ao Governo de São Paulo levaram para o estado a polarização entre Jair Bolsonaro e Lula

Por Sérgio Quintella Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Gustavo Maia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 8 ago 2022, 08h49 - Publicado em 7 ago 2022, 22h02
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  • Começou com uma troca de ataques entre Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Fernando Haddad (PT) o primeiro debate entre candidatos ao Governo de São Paulo, realizado pela Band na noite deste domingo, 7. Depois de uma rodada de respostas dos cinco postulantes convidados a uma pergunta do mediador, o ex-ministro da Educação dos governos Lula e Dilma foi o primeiro a poder questionar um adversário, e escolheu o ex-ministro da Infraestrutura de Jair Bolsonaro.

    Inicialmente, o diálogo até foi propositivo, com perguntas sobre a educação no estado, mas o petista fez questão de alfinetar o oponente desejando boas vindas ao bolsonarista — que nasceu no Rio de Janeiro. Haddad fez autoelogios à gestão à frente do MEC e indagou qual programa federal Tarcísio iria importar para a educação do estado.

    “Veja que o governo federal, o governo do presidente Bolsonaro foi o que valorizou os professores com o novo piso salarial para os professores, foi o que livrou vários alunos das dívidas do Fies”, rebateu o candidato do Republicanos.

    Ao final da sua resposta, Tarcísio disse que iria fazer uma pergunta não para Haddad, mas para a plateia.

    “Vou pedir pra todo mundo entrar no Google e digitar aí: ‘pior prefeito de São Paulo’. Depois me falem as respostas”, declarou.

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    O governador Rodrigo Garcia (PSDB) foi o próximo a falar e escolheu Haddad para debater, mas o ex-prefeito (de 2013 a 2016) usou boa parte de sua resposta para dar o troco no ex-ministro de Bolsonaro.

    “Rodrigo, antes de mais nada, como eu fui agredido aqui pelo Tarcísio, quem for ao Google, digita ‘genocida’. Vocês vão ter uma surpresa também pra saber quem matou mais de 600.000 brasileiros por não ter comprado a vacina quando ela lhe foi oferecida”, declarou o petista.

    “E, pior do que isso, Tarcísio, foi cortar o auxílio emergencial antes de vacinar as pessoas. Vocês são responsáveis pela crise sanitária que nós estamos vivendo. Eu lamento você na sua primeira resposta já vir com esse tom de agressividade falando em Deus. Deus é paz, Deus é amor, Deus não é esse nível de agressão. Deus é vida. E proteção da vida, Tarcísio. Você tá chegando agora em São Paulo, e eu te dei as boas vindas. E vou repetir: boas vindas a São Paulo, mas se adeque ao nosso padrão de civilidade, por favor”, concluiu.

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