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A Copa que não saiu do papel

Enquanto a presidente Dilma Rousseff celebra o legado do Mundial para o país, brasileiros contabilizam as obras prometidas e aquelas que sequer vão usufruir

Por Andressa Lelli
13 jun 2014, 20h55

Com uma cerimônia morna, o Brasil abriu na tarde desta quinta-feira a Copa do Mundo 2014 – sete anos após ter sido escolhido para sediar o evento. E se a seleção brasileira estreou com vitória contra a Croácia no Mundial, não há motivos para celebração quando o assunto é a infraestrutura, que já se mostrava um dos maiores desafios para o Brasil. O tão propalado “legado da Copa” parece mais restrito aos discursos da presidente-candidata Dilma Rousseff, que não economiza na celebração – esquecendo-se das muitas obras que não entregou, e das que o fez às custas de muito dinheiro desperdiçado. Nesta sexta-feira, Dilma agradeceu aos brasileiros por transformarem o “sonho” da Copa em realidade. Segundo ela, o mais difícil da realização do evento “foi vencido” e os desafios foram superados.

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Ainda que os estádios tenham sido entregues, mesmo que muitos aos 45 minutos do segundo tempo, havia muito mais a ser feito para que hoje os brasileiros pudessem, de fato, preocupar-se apenas com o futebol. Diversos, fatores, contudo, contribuíram para o contrário: o governo demorou dois anos para apontar as doze cidades escolhidas para sediar o evento. Em São Paulo, a indefinição em torno do estádio da Copa durou quatro anos. Além disso, problemas burocráticos e disputas políticas atrasaram a liberação de linhas de crédito para os projetos. Cada cidade teve um prazo médio de cinco anos para iniciar e concluir as obras, mas muitas delas sequer saíram do papel – algumas por decisão dos próprios governos locais -, e outras sequer sairão. Confira a seguir o legado de que o Brasil não vai usufruir.

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