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A campanha dos Brazão que envolve a prisão de Domingos e Chiquinho

Movimento compartilhado por outro irmão da família busca apoio contra “injustiça” com os acusados de mandar matar Marielle Franco

Por Lucas Mathias Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 8 jan 2025, 16h40 - Publicado em 8 jan 2025, 15h29

Familiares dos irmãos Domingos e Chiquinho Brazão organizam um movimento que pede a soltura da dupla, presa desde março do ano passado. Acusados como mandantes da morte da ex-vereadora Marielle Franco, eles estão em presídios federais enquanto aguardam o desfecho do inquérito, que está hoje nas mãos do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes. E, apesar da denúncia feita pela Procuradoria-Geral da República e do relatório elaborado pela Polícia Federal sobre o caso, os réus sustentam que são inocentes, acusados injustamente por um crime que não cometeram. 

É esse o discurso presente em um abaixo-assinado lançado há quatro dias e compartilhado nesta terça-feira, 7, pelo terceiro irmão da família, o deputado estadual do Rio Pedro Brazão (União). Nas redes sociais, o parlamentar pede o apoio de seus seguidores para “fazer a diferença” contra a “injustiça”. Já na página em que o conteúdo está alocado, a prisão de Domingos e Chiquinho é comparada à dos irmãos Naves, um histórico caso da década de 1930 em que Joaquim e Sebastião foram presos por um assassinato que não cometeram. O erro foi posteriormente reconhecido pelo Judiciário e virou filme, trinta anos depois. Até o momento, contudo, apenas 1.810 assinaturas foram registradas na plataforma. 

Na Justiça, enquanto isso, as defesas dos irmãos Brazão têm buscado reverter suas prisões preventivas, ou ao menos convertê-las em domiciliares — até o momento, sem sucesso. Em novembro de 2024, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por unanimidade, manter Domingos, que é conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio (TCE/RJ), na penitenciária federal em Porto Velho (RO). Já Chiquinho, que é deputado federal, viu Moraes negar, na última quinta-feira, 2, seu pedido para que respondesse ao inquérito em sua residência. Ele está na Penitenciária Federal de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul. 

Domingos e Chiquinho Brazão foram presos depois de avanços nas investigações sobre o caso Marielle, especialmente após as delações de Élcio Queiroz e Ronnie Lessa (condenados no fim do ano passado como o motorista e o executor da ex-vereadora, respectivamente) — confirmadas durante a investigação da PF. Conforme a tese central apresentada no inquérito, a intenção dos irmãos Brazão de flexibilizar a legislação para a grilagem de terras foi a principal motivação para o crime.

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