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A aproximação do PROS a Bivar ainda em busca de uma terceira via

Somados, os dois candidatos a presidente da República não chegam a 2% das intenções de voto

Por Ricardo Chapola
Atualizado em 6 jul 2022, 21h10 - Publicado em 6 jul 2022, 17h27

O pré-candidato do PROS à Presidência, o empresário Pablo Marçal, se reuniu nesta terça-feira, 5, com Luciano Bivar, presidente do União Brasil e também postulante na corrida ao Palácio do Planalto. O encontro é considerado simbólico para o PROS, que tem procurado uma alternativa para cacifar seu representante na disputa presidencial.

A reunião foi registrada por Marçal e rendeu uma foto que foi compartilhada por ele com pompa em seu perfil no Instagram. O tema em pauta foi basicamente a proposta de Bivar sobre o imposto único, bastante elogiada pelo candidato do PROS.

“Esse aperto de mão vai mudar a história da eleição. Encantado com o pré-candidato à presidência do Brasil Luciano Bivar. Temos muitas coisas em comum e uma delas agora é o imposto único. Vamos aposentar o Lula e o Bolsonaro”, escreveu o empresário.

Uma chapa com o União Brasil, o maior partido do país, é uma espécie de sonho de consumo de parte dos coordenadores da campanha de Marçal. Ao contrário do União Brasil, o PROS é considerado um partido nanico e busca alternativas para contornar a conhecida cláusula de barreira – dispositivo que estabelece regras para que um partido consiga acessar recursos do fundo partidário e do horário eleitoral.

O objetivo da aliança pretendida pelo PROS seria aliar a capilaridade que Marçal tem na internet e sua influência no eleitorado evangélico com o latifúndio que o União Brasil representa em termos de estrutura, principalmente no que diz respeito a dinheiro e exposição na TV.

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A legenda comandada por Bivar terá quase R$ 1 bilhão para gastar na campanha, somando os valores a que a sigla tem direito dos fundos eleitoral e partidário. Ela também ocupará um sexto de todo o tempo disponível do horário eleitoral no rádio e na TV. O restante será dividido por outras 25 legendas.

A avaliação é de que a composição entre Marçal e Bivar tem potencial para tirar votos que hoje são prometidos a Bolsonaro, pré-candidato à reeleição – em especial os do eleitorado evangélico. Outro argumento usado por essa ala do PROS para defender essa ideia é de que seria mais uma chance de criar uma terceira via competitiva, tendo em vista que a pré-candidatura da senadora Simone Tebet (MDB) não deslanchou até agora.

A pesquisa de intenção de voto mais recente divulgada pela Quaest nesta quarta-feira, 6, mostra Marçal com 1%, enquanto Bivar nem sequer pontua no levantamento.

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