O presidente Jair Bolsonaro discursou nesta terça-feira, 24, nas Nações Unidas. Ele falou no principal fórum de discussão internacional como se estivesse em um comício durante uma feira agropecuária. O discurso foi feito com ajuda do filho Eduardo, do general Augusto Heleno e alguns assessores. Mas ele foi Bolsonaro puro sem tirar nem por.
Todos os mitos da cosmogonia bolsonarista estavam lá: do Fórum de São Paulo a ideologia de gênero. O presidente mentiu ao dizer que não há desmatamento na Amazônia, falou seis vezes socialismo e quatro vezes em Deus. Falou mal da Alemanha e da França, dois dos maiores investidores diretos no Brasil. Enfim, foi o Bolsonaro que todos conhecemos.
O presidente brasileiro teve uma chance de moderar o seu discurso, mas a forma agressiva como ele se colocou foi péssima. Quais as consequências disso para o Brasil?