Os generais estão com os nervos à flor da pele depois da declaração do ministro do STF Gilmar Mendes de que o “Exército está se associando a um genocídio” ao manter seus oficiais no Ministério da Saúde durante a pandemia do coronavírus.
Neste domingo, o Ministério da Defesa divulgou uma nota lamentando a declaração de Mendes lembrando que há mais militares lutando contra o coronavírus do que na Segunda Guerra Mundial.
Ao aceitar que Jair Bolsonaro colocasse um general da ativa como ministro interino da Saúde, o exército passou, sim, a associar a corporação à política do presidente. Uma coisa é um oficial da reserva se tornar ministro, é um direito dele. Mas um da ativa, que ainda tem poder sobre tropas, ao assumir um cargo político, ele está colocando a sua força como parte integrante do sistema política. Então, houve um erro do Exército.