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Um em cada cinco jovens brasileiros têm níveis elevados de colesterol

Jovens com problemas de colesterol alto correm o risco de sofrer infarto na vida adulta dez anos mais cedo do que a média

Por Da Redação
9 ago 2013, 17h18

Um em cada cinco jovens brasileiros de 2 a 19 anos está com níveis totais de colesterol altos. O dado alarmante é o resultado de um novo levantamento da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), divulgado semana passada. Dos jovens que apresentam altos níveis de colesterol, 8% estão com o LDL (o colesterol “ruim”) acima do considerado normal. “Uma criança com colesterol alto não é apenas aquela que apresenta o LDL alto, mas sim a que tem a soma dos dois tipos de colesterol, o bom e o ruim, acima de 200”, diz Carlos Alberto Machado, diretor de Promoção da Saúde Cardiovascular da SBC.

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COLESTEROL

É um lipídeo (gordura) presente no sangue, importante para a síntese da vitaminas D e de vários hormônios. Apesar de ser um componente essencial da membrana celular e da bile, ele não circulam livremente no sangue. Para fazer isso, é preciso que se juntem às lipoproteínas, como a HDL (sigla para high density lipoproteins, ou lipoproteínas de alta densidade) e a LDL (low density lipoprotein, lipoproteínas de baixa densidade). A HDL impede que a LDL forme placas de gordura nas artérias que dão origem à arterosclerose, diminuindo ou obstruindo o fluxo sanguíneo, provocando infartos ou derrames.

De acordo com o especialista, o normal seria que nessa faixa etária o jovem não apresentasse problemas com colesterol – que, comumente, tem seu desequilíbrio na fase adulta. Os jovens com problemas de colesterol correm o risco de sofrer infarto na vida adulta dez anos mais cedo do que a média. Eles ainda têm mais chances de desenvolver outros problemas, como derrames cerebrais.

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Causas – Para Machado, a principal causa desse desequilíbrio é o estilo de vida das famílias. “Pesquisas mostram que o brasileiro tem mudado seus hábitos alimentares: tem trocado o arroz, o feijão e a verdura pelos alimentos industrializados e carnes gordurosas. Além disso, as crianças passam até seis horas por dia em frente à televisão, sem se mexer.”

Machado alerta para a importância de reverter a situação: “Se não começarmos um forte processo de prevenção, logo vamos ter uma população numerosa de idosos doentes”. Segundo ele, porém, apenas educar as crianças não basta. “Se você quer uma vida saudável para o seu filho, comendo bem e se exercitando, é necessário dar o exemplo.”

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