Palestinos incendeiam templo judaico na Cisjordânia
Palestinos lançaram bombas incendiárias contra o local de peregrinação para os judeus. O ataque provocou graves danos ao túmulo do patriarca José
Palestinos incendiaram um templo judaico na Cisjordânia nesta sexta-feira, e o grupo extremista islâmico Hamas pediu por um “dia de fúria” contra Israel. As forças israelenses foram mobilizadas em massa nesta quinta em Jerusalém, em meio a uma onda de atentados que o governo não tem sido capaz de parar e que tem feito muitos israelenses se armarem. Após duas semanas de incidentes e ataques na região, não há ainda sinais de arrefecimento da escalada da violência.
O Exército de Israel informou que cerca de 100 pessoas correram para o túmulo do patriarca bíblico José, localizado na cidade palestina de Nablus. Elas foram retiradas por forças de segurança palestinas, mas não antes de incendiarem algumas partes do templo. Os palestinos lançaram bombas incendiárias contra o local de peregrinação para os judeus. O ataque provocou graves danos. O patriarca José tem apenas o mesmo nome do marido de Maria, mas é outro personagem, bem mais antigo na cronologia bíblica. Ele é um dos doze filhos de Jacó, o terceiro patriarca que aparece na Bíblia.
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“Vemos este incidente com gravidade e condenamos fortemente qualquer ataque a locais sagrados. Vamos encontrar e prender os responsáveis pelo incêndio”, informou o Exército em comunicado. A agitação que tomou Jerusalém e a Cisjordânia, a mais grave em anos, já causou a morte de 32 palestinos e sete israelenses.
O governo de Israel trabalha para conter a violência atual que faz a população temer uma nova intifada. Uma das últimas grandes implantações de soldados em cidades israelenses foi em 2002, durante a segunda intifada, em conjunto com uma vasta operação militar israelense na Cisjordânia ocupada, de acordo com uma fonte próxima aos serviços de segurança.
(Da redação)