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Polícia prende quarto suspeito de participação no assassinato brutal de soldado

Lee Rigby, de 25 anos, foi destroçado a facadas por terroristas na quarta-feira. Criminosos alegam vingança por morte de muçulmanos

Por Da Redação
26 Maio 2013, 13h34

A polícia londrina prendeu, neste domingo, mais um suspeito de envolvimento no brutal assassinato do soldado Lee Rigby, de 25 anos, ocorrido na última quarta-feira em uma rua de Woolwich, no sudeste de Londres. Com a nova prisão, o número de suspeitos detidos sobre o caso sobe para quatro. No sábado, as autoridades já haviam detido outros três homens.

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Os suspeitos não tiveram seus nomes divulgados. A polícia informou apenas que o homem detido nesse domingo tem 22 anos e foi levado a uma delegacia no sul de Londres, onde permanece sob custódia. O suspeito foi preso no norte da capital britânica. Sobre as prisões de sábado, nomes também não foram revelados. Dois homens, de 24 e 28 anos, foram detidos em uma casa da capital inglesa, e outro, de 21 anos, foi preso na rua. Os três também foram conduzidos para uma delegacia no sul da capital inglesa para prestar depoimento.

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Duas mulheres, de 29 e 31 anos, que haviam sido detidas por suspeita de envolvimento no caso, foram liberadas nesta sexta, sem acusações. Outro suspeito, um homem de 29 anos, segue sob custódia. Os dois responsáveis pela barbárie – identificados como Michael Adebolajo, de 28 anos, e Michael Adebowale, de 22 anos – permanecem internados após terem sido baleados pela polícia.

O governo confirmou neste domingo que Abedolajo já havia sido preso, em 2010, no Quênia, próximo à Somália, por suspeita de se reunir com islamitas shebab, ligados à rede Al-Qaeda. “Ele não foi processado. Foi enviado diretamente ao representante local do serviço secreto MI5”, explicou o porta-voz do governo queniano, Muthui Kariuki.

O assassinato de Rigby – um veterano da guerra do Afeganistão – chocou o país. Um vídeo amador captado no local do crime mostra Abedolajo ainda com as mãos ensaguentadas. “Nós juramos por Alá que nunca deixaremos de lutar contra vocês. A única razão pela qual fizemos isso é porque muçulmanos estão morrendo todos os dias. O soldado britânico é olho por olho, dente por dente”, disse, raivoso. Atrás dele, estava o soldado ingês, imóvel no chão.

Força-tarefa – O primeiro ministro britânico, David Cameron, anunciou que vai criar uma força-tarefa para combater o extremismo nas comunidades muçulmanas do Reino Unido. Com a participação de cerca de 500 policiais, o grupo vai se focar principalmente em muçulmanos radicais que têm potencial de recrutar seguidores.

O governo quer garantir que os líderes religiosos não estão promovendo mensagens extremistas. Entre outros políticos, a força-tarefa de combate ao extremismo e radicalismo religioso vai contar com a participação da ministra do interior britânico, Theresa May, e do vice-primeiro ministro, George Osborne.

‘Lobo solitário’ – Os dois responsáveis pelo ataque na capital britânica parecem ser aquilo que os especialistas em segurança têm chamado de “lobos solitários”: fanáticos que não estão no radar dos serviços de inteligência porque não pertencem a nenhum grupo terrorista conhecido, embora sejam movidos pelo mesmo ódio. Assim como os irmãos Dzhokhar e Tamerlan Tsarnaev, que mataram três pessoas e aleijaram várias outras no atentado em Boston.

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(Com Agência AFP)

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