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Espanha não pedirá ajuda ao fundo de resgate europeu

Secretário do Tesouro disse que não vai pedir ao fundo que compre títulos da dívida espanhola

Por Da Redação
30 jul 2012, 14h29

A Espanha não pedirá ao fundo de resgate europeu para que compre dívida do país, afirmou o secretário-geral do Tesouro espanhol, Íñigo Fernández de Mesa, em uma entrevista publicada nesta segunda-feira pelo jornal de economia Expansión. “Não está na agenda da Espanha a solicitação de ajuda ao fundo, nem muito menos que este compre dívida”, afirmou Mesa. “Isso não aconteceu e garanto que não acontecerá”, completou.

Ao mesmo tempo, a Comissão Europeia (CE) afirmou que não recebeu nenhuma solicitação de nenhum estado membro para que o Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF) compre dívida, conforme disse nesta segunda-feira em Bruxelas um de seus porta-vozes, Antoine Colombani.

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O presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, afirmou no domingo em uma entrevista ao jornal francês Le Figaro que a Eurozona está disposta a ativar pela primeira vez o FEEF para permitir-lhe comprar dívida soberana nos mercados. A zona do euro atuará de acordo com o Banco Central Europeu (BCE), disse.

Contudo, para ativar esse mecanismo, a Espanha terá que apresentar um pedido, ao que Madri tem se negado até o momento, temendo que sua economia seja posta sob tutela com novas condições em matéria de reformas macroeconômicas. Também será preciso que haja uma análise da situação pelo BCE.

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O presidente do BCE, Mario Draghi, afirmou na semana passada que a instituição fará “tudo o que for necessário para preservar o euro”, melhorando o humor do mercado em relação à crise europeia. Em meados de março, o BCE congelou seu programa de compra de obrigações, iniciado em 2010 e estendido até o verão passado, para conter a alta das taxas de juros na Espanha e na Itália.

Após ter alcançado níveis recordes, a mais de 7,5%, as taxas de juros dos bônus espanhóis a dez anos recuaram, mas permanecem próximas de 7%, um nível considerado insustentável no médio prazo. “Uma taxa de 7% não corresponde com os fundamentos da economia espanhola. E, portanto, deveria ser corrigida, e não muito tarde”, disse Fernández de Mesa.

A Espanha, que já cobriu 68% de seu programa de financiamento para 2012, fará na quinta-feira uma nova emissão de títulos da dívida, que será mais um teste, pois contará, entre outros, com bônus a dez anos.

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(Com agência France-Presse)

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