Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Governo espanhol aposta em fortalecer laços com o Brasil

Secretário de Estado da Espanha para Cooperação Internacional, Jesús Gracia, diz que o país quer estreitar relação bilateral

Por Da Redação
30 jul 2012, 09h17

O secretário de Estado da Espanha para Cooperação Internacional e para a Região Ibero-americana, Jesús Gracia, disse nesta segunda-feira que seu governo aposta em desenvolver uma relação bilateral com o Brasil, além da regional que tem atualmente.

Em um curso da Universidade Internacional Menéndez Pelayo realizado em Santander e na presença do embaixador brasileiro na Espanha, Paulo César de Oliveira Campos, Gracia classificou o país como “a grande potência” da América Latina.

O secretário admitiu que há poucos anos os dois países tinham um “preconceito mútuo”. “Existia certo temor de não se encaixar com o Brasil”, declarou em referência à postura espanhola para com o país.

Embora Gracia tenha louvado a presença de multinacionais espanholas no mercado nacional, reconheceu que faltava entre ambos os países diálogo político mais claro e confiante. Na avaliação dele, este é um aspecto que “se resolveu da melhor maneira possível nos últimos meses”.

Continua após a publicidade

O secretário disse que a Europa vive atualmente um momento “de conturbação, dificuldades e falta de orientação”. Diante deste cenário, defendeu que o continente deve ter como ponto de referência a América Latina e, especialmente, o Brasil.

No entanto, ele também advertiu sobre a “preocupação” da Espanha e da União Europeia como um todo com as barreiras a importações criadas pelo governo Dilma Rousseff devido à valorização de sua moeda, e pediu “uma solução positiva para todos”.

Por sua vez, Oliveira Campos afirmou que o Brasil aprendeu as aspirações democráticas e o valor dos direitos humanos dos países europeus. Sobre as relações entre as duas regiões, o embaixador disse que os países em desenvolvimento “ocupam um espaço de destaque na economia mundial” e que “os caminhos da América Latina e da União Europeia dirigem-se para uma relação mais equilibrada”.

Continua após a publicidade

Outro participante do curso foi o ex-ministro espanhol Josep Piqué, que declarou considerar o Brasil não somente uma potência regional, mas global, e descreveu sua diplomacia como “autônoma e de geometria variável”.

No entanto, Piqué alertou sobre a redução do crescimento da economia brasileira – de 7,6% em 2010 para 2,7% no ano passado – e sobre o “perigo” representado pela aplicação de medidas protecionistas. Além disso, ele citou “o risco de bolha” em alguns setores da economia brasileira.

(com agência EFE)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.