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Mantega diz que governo tomará novas medidas cambiais

Ministro citou como exemplo países asiáticos que mantém controle artificial do câmbio para tornar seus produtos mais competitivos

Por Da Redação
14 set 2012, 13h25

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta sexta-feira que o governo continuará atuando no câmbio para garantir uma taxa competitiva para a indústria brasileira enquanto outros países seguirem sem regimes flexíveis de câmbio.

“Vamos continuar tomando medidas sobre o câmbio até os demais países adotarem um regime cambial flexível”, afirmou o ministro da Fazenda no Exame Fórum – evento criado pelo Grupo Abril, que publica VEJA.

Mantega citou como exemplo países asiáticos que mantém controle artificial do câmbio para tornar seus produtos mais competitivos no mercado internacional. Ele não citou diretamente a China, alvo de críticas sobretudo dos Estados Unidos, por manter o iuane mais desvalorizado.

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O governo adotou várias medidas, além de compras de dólar no mercado à vista pelo Banco Central (BC), para reverter a desvalorização do real no primeiro semestre, no que foi ajudado pelas turbulências internacionais.

E com a moeda brasileira mais desvalorizada, o BC passou a defender o patamar de 2 reais, considerado por Mantega mais favorável à indústria no comércio internacional.

Na véspera, o ministro havia demonstrado outra preocupação relacionada ao câmbio, com o anúncio de um novo programa de compras de títulos pelo Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, que pode aumentar o fluxo de dólares para o Brasil e pressionar o real.

O norte-americano Prêmio Nobel de Economia Paul Krugman, que também participou do evento, avaliou, no entanto, que as medidas do Fed não tem relação com a desvalorização do real. Para ele, a moeda sofre impacto maior dos países asiáticos.

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Crescimento – Mantega disse ainda que o crescimento da economia esta mais forte neste semestre, sustentando a previsão de que a atividade vai estar girando num ritmo anualizado de 4% no final do ano.

O ministro citou o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma espécie de sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), como exemplo de reativação da economia. O IBC-Br subiu 0,42% em julho frente a junho, de acordo com dados dessazonalizados.

Estímulo – Na quinta-feira, a presidente Dilma Rousseff anunciou mais um pacote de estímulo à economia. Desta vez o tema tratado foi a desoneração a folha de pagamento. O governo já havia anunciado redução dos custos de energia elétrica na terça-feira e um pacote de concessões e investimentos em rodovias e ferrovias. Ainda estão sendo preparados pacotes de portos e aeroportos.

(Com agência Reuters)

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