Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Influenciadas por EUA e China, bolsas europeias têm dia ruim

Mau desempenho da indústria chinesa e redução na compra de dívidas pelo banco central norte-americano fizeram com que ações de empresas de várias áreas registrassem fortes quedas

Por Da Redação
23 Maio 2013, 19h54

As bolsas europeias fecharam em forte queda nesta quinta-feira, influenciadas pela expectativa de que o Fed (o banco central dos Estados Unidos) passará a comprar menos ativos da dívida norte-americana e pela queda do índice de compras da indústria chinesa. As notícias dos EUA e da China influenciaram o desempenho de companhias das mais variadas área de atuação, de mineradoras a redes varejistas.

Em Londres, o índice FTSE 10 registrou queda de 2,1%. As perdas foram comandadas por companhias mineradoras, cujas ações recuaram significativamente durante o dia: a Anglo American caiu 5,1%, a Antofagasta fechou em baixa de 4,4% e a Rio Tinto registrou queda de 4,3%. Na Alemanha, a bolsa de Frankfurt recuou 2,1% – a maior queda foi registrada pela companhia de tecnologia Infineon, que teve baixa de 3,6%.

As ações da rede varejista Carrefour tiveram as maiores quedas do dia na Bolsa de Paris: o recuo foi de 5,1%. No geral, Paris teve queda de 2,07%. Em Milão, o FTSE MIB baixou 3,06%, puxado pela queda nas ações de bancos.

Na tarde de quarta-feira, a ata do último encontro do Fed mostrou que o banco pode reduzir a compra de dívidas e hipotecas nos próximos meses. A diminuição nas compras ocorrerá se a economia norte-americana der sinais de melhora. Com relação à China, uma pesquisa do HSBC mostrou que o Índice dos Gerentes de Compras da indústria chinesa recuou em maio para 49,6 pontos, ante 50,4 pontos em abril. Foi o pior desempenho de compras da indústria chinesa em sete meses. Números abaixo de 50 pontos indicam contração da atividade do setor.

Continua após a publicidade

Estados Unidos – Outra notícia que poderia ter influenciado negativamente os investidores foi a divulgação do PMI da indústria dos EUA. De acordo com o estudo, o PMI do setor foi de 51,9 pontos em maio, ante 52,1 pontos no mês anterior. A indústria dos EUA desacelerou pela segunda vez consecutiva em maio e foi o avanço mais lento desde outubro de 2012. No entanto, as bolsas do país não registraram variações significativas. O índice Dow Jones teve leve queda de 0,08% no dia, enquanto o índice Nasdaq caiu 0,11%. O maior recuo foi o do S&P 500, com retração de 0,29%.

Leia também:

Apesar de expor dúvidas, FED se apega a compra de ativos

Continua após a publicidade

PIB dos EUA deve crescer 2,5% este ano, prevê Fed

Atividade industrial americana é a menor em 7 meses

(com Estadão Conteúdo)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.