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Atividade industrial americana é a menor em 7 meses

O recuou para a mínima de sete meses de 51,9 pontos em maio indica que o aperto fiscal e o comércio internacional estão prejudicando a recuperação da maior economia do mundo

Por Da Redação
23 Maio 2013, 13h00

A expansão da indústria dos Estados Unidos (EUA) desacelerou pelo segundo mês consecutivo em maio, para a taxa mais lenta desde outubro de 2012, refletindo a fraqueza da demanda externa e ao aperto fiscal do governo. De acordo com pesquisa divulgada nesta quinta-feira, o Índice dos Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) preliminar da indústria norte-americana recuou para a mínima de sete meses de 51,9 pontos em maio, ante 52,1 no mês anterior. Uma leitura acima de 50 pontos indica expansão, enquanto um ritmo industrial menor do que esse limiar indica contração da atividade.

A empresa de estatísticas Markit, que produz o PMI, informou ainda que o subíndice de produção caiu para 52,8 ante 53,7 pontos, enquanto o ritmo de contratação diminuiu para 52,2 ante 53,2 pontos, a leitura mais fraca desde outubro.

Leia ainda: PIB dos EUA cresce 2,5% no 1º tri, abaixo do esperado

Fed aponta preocupação com o corte de gastos na economia

“O crescimento mais lento pode estar ligado à combinação de aperto fiscal (do governo Barack Obama) que está prejudicando a demanda doméstica, ao mesmo tempo em que muitos mercados exportadores (como a China) permanecem frágeis. Essa fragilidade levou a uma nova queda nas encomendas de exportação em maio”, disse Chris Williamson, economista-chefe da Markit. Isso, acrescentou ele, sugere que o impulso da indústria ao crescimento dos EUA no segundo trimestre será, no máximo, modesto.

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O crescimento econômico geral acelerou no primeiro trimestre, mas desde então perdeu um pouco de força, de acordo com dados recentes, repetindo um padrão estabelecido nos últimos dois anos. A leitura final do PMI de indústria dos EUA será divulgada no primeiro dia útil do próximo mês.

O dado oficial da produção da indústria americana, divulgado pelo Federal Reserve, banco central do país, mostrou queda de 0,5% em abril em relação ao mês anterior. O recuo foi maior do que a expectativa dos analistas, que apostavam em uma redução de 0,2%, demonstrando uma redução na demanda por serviços públicos.

Leia mais: Brasil e EUA deixam política de lado e se aproximam nos negócios, diz FT

(com agência Reuters)

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