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Mãe e padrasto do menino Joaquim são presos em Ribeirão Preto

Corpo da criança, que estava desaparecida desde terça-feira, foi encontrado no domingo em um rio

Por Da Redação
11 nov 2013, 07h04

A mãe e o padrasto do menino Joaquim Ponte Marques, de 3 anos, cujo corpo foi encontrado em um rio neste domingo, foram presos em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo. Segundo o jornal Bom Dia Brasil, da Rede Globo, a Justiça aceitou o pedido de prisão preventiva da psicóloga Natália Ponte e do técnico em informática Guilherme Longo horas após o corpo da criança, que estava desaparecida desde terça-feira, ter sido descoberto em um rancho. Revoltados, moradores da cidade dirigiram-se à casa do casal para exigir justiça. Natália e Longo devem permanecer presos pelos próximos trinta dias.

O corpo de Joaquim foi encontrado pelo dono de uma fazenda no final da manhã deste domingo, no rio Pardo, na zona rural de Barretos, interior de São Paulo. O local fica a cerca de 150 quilômetros de Ribeirão Preto. O menino estava com o pijama que usava para dormir no dia que sumiu e foi reconhecido pela mãe e pelo pai, Arthur Paes.

Uma das possibilidades é que Joaquim tenha sido jogado no córrego Tanquinho, que passa perto de sua casa e deságua no rio Pardo. Como choveu muito durante a semana, ele teria sido levado pelas águas até Barretos. A localização do corpo ocorreu por volta das 11h30 e pouco tempo depois policiais militares se deslocaram para a casa do menino, no Jardim Independência, em Ribeirão Preto. O objetivo foi fazer um cerco preventivo para evitar que a mãe e o padrasto pudessem deixar o local, já que são vistos como suspeitos.

Desde o início das buscas a Polícia Civil vinha apostando suas fichas que o menino estaria no rio. A suspeita aumentou após um cão farejador da polícia apontar que o menino teria ido de sua casa até o córrego na companhia do padrasto, Guilherme Longo. Ele, por sua vez, se defendeu dizendo que sempre ia ao córrego com o garoto e que, por isso, a descoberta não queria dizer nada.

Exames – Após ser encontrado, o corpo foi mandado para o IML (Instituto Médico Legal) de Barretos. Ele foi examinado e um laudo deverá apontar as causas da morte. Exames preliminares já apontaram que não havia água nos pulmões da criança, que, portanto, teria sido morta antes de ser jogada no rio.

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Os policiais aguardam o laudo que vai apontar o que matou o garoto, mas já trabalham com a tese de agressão ou outro tipo de violência ou, ainda, envenenamento. “A hipótese de que ele teria sido morto e jogado no rio foi confirmada, mas ainda é preciso saber o que o matou”, disse o delegado João Osinski Júnior, diretor do Deinter-3 (Departamento de Polícia Judiciária do Interior).

Histórico – O menino Joaquim Ponte Marques, estava desaparecido desde a última terça-feira. A polícia e o Ministério Público veem indícios da participação da mãe e do padrasto no sumiço, mas ambos negam. Ele sumiu de madrugada e os dois dizem que estavam dormindo naquele momento.

No dia seguinte ao desaparecimento, a polícia solicitou a prisão temporária do casal, mas a Justiça negou o pedido, sob a alegação de que eles estavam colaborando na investigação. O desaparecimento do garoto provocou comoção na cidade e motivou uma campanha nas redes sociais com participação de celebridades como a apresentadora Angélica, a atriz Carolina Dieckman e a cantora Ivete Sangalo.

(Com agência Estadão Conteúdo)

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