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Witkoff tem reunião em Miami com ucranianos após encontro com Putin em Moscou

Tratativas na capital russa não registraram avanços e Rússia e Ucrânia continuam em impasse sobre território e garantias de segurança

Por Amanda Péchy Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 4 dez 2025, 10h43

A Casa Branca informou que o enviado especial do presidente Donald Trump, Steve Witkoff, se reunirá com o chefe do Conselho de Segurança Nacional ucraniano, Rustem Umerov, em Miami nesta quinta-feira, 4. A nova rodada de conversas ocorre após o assessor americano passar quase cinco horas com o presidente russo, Vladimir Putin, em Moscou na última terça, em negociações que, segundo o Kremlin, não produziram “nenhum acordo” sobre o fim da guerra na Ucrânia.

O presidente dos Estados Unidos, por sua vez, disse que as tratativas, que incluíram ainda seu genro, Jared Kushner, foram “razoavelmente boas” e indicou que a percepção de seus enviados foi de que Putin “gostaria de encerrar a guerra”. Mas fez a ressalva de que era cedo demais para dizer o que aconteceria, já que “é preciso dois para dançar tango”.

Posteriormente, Putin afirmou que chegar a um consenso não seria “tarefa fácil”, destacando sua persistente exigência de que as forças ucranianas se retirem da região de Donbass — área parcialmente ocupada por forças russas. Nesta quinta-feira, ele afirmou que tomaria o território de um jeito ou de outro.

“Tudo se resume a isto. Ou libertamos esses territórios pela força das armas, ou as tropas ucranianas deixarão esses territórios e pararão de lutar lá”, disse o líder russo, segundo a mídia estatal, durante entrevista ao jornal India Today antes de sua visita de dois dias a Nova Délhi.

Enquanto isso, o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Andrii Sybhia, acusou Moscou de “fazer o mundo perder tempo”, enquanto a embaixadora ucraniana nos Estados Unidos, Olga Stefanishyna, disse que é “impossível esperar por promessas da Rússia”. Ela acrescentou que não houve “muito progresso” nesta fase das negociações.

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“Está claro para ambos os lados, na Ucrânia e nos Estados Unidos, que os ucranianos estão comprometidos com o resultado. A Ucrânia investiu muito no compromisso de ter uma paz justa e duradoura em nosso país”, explicou ela. Já o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou que “o mundo sente claramente que existe uma oportunidade real para pôr fim à guerra”, mas que as negociações devem ser “aliadas à pressão sobre a Rússia”.

Acordo em disputa

As tratativas entre americanos e russos em Moscou vieram após dias de reuniões entre os Estados Unidos e líderes ucranianos e europeus, que expressaram preocupação com uma proposta de paz costurada nos bastidores por funcionários dos governos Trump e Putin. O roteiro original de 28 pontos para encerrar à guerra atendia a várias das exigências maximalistas de Moscou, sendo visto como amplamente desfavorável à Ucrânia.

“Algumas das propostas dos Estados Unidos parecem mais ou menos aceitáveis, embora precisem ser discutidas mais a fundo”, disse Yuri Ushakov, assessor de política externa de Putin. Ele também insinuou que a Rússia negocia agora de uma posição mais vantajosa graças aos recentes sucessos no campo de batalha. Os soldados russos “contribuíram para que as avaliações de nossos parceiros estrangeiros sobre os caminhos para um acordo de paz fossem mais adequadas”, disse ele.

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Há pelo menos dois pontos principais de discórdia entre Moscou e Kiev: o destino do território ucraniano ocupado pelas forças russas e as garantias de segurança para a Ucrânia. O governo ucraniano e seus parceiros europeus acreditam que, mesmo no caso de um acordo de paz, a maneira mais eficaz de dissuadir a Rússia de novos ataques no futuro seria permitir a entrada da Ucrânia à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), fora de cogitação para o Kremlin.

O governo russo afirmou na quarta-feira que Putin estava pronto para continuar se reunindo com os americanos “quantas vezes forem necessárias”. Mas, à medida que as relações russo-americanas parecem melhorar, o abismo entre Moscou e a Europa se aprofunda. Pouco antes de se encontrar com Witkoff e Kushner, o presidente russo disse que, embora não desejasse um conflito, ele estava “pronto para a guerra” caso os europeus avançassem.

Enquanto isso, o presidente francês Emmanuel Macron, que está em visita a Pequim, instou o presidente chinês, Xi Jinping, a ajudar a encerrar a guerra na Ucrânia. A visita veio um dia depois dos chanceleres da Otan se reunirem em Bruxelas, e dos Estados-membros da União Europeia chegarem a um acordo para tornar o continente totalmente independente do gás russo até o final de 2027. O bloco também propôs arrecadar 90 bilhões de euros para a Ucrânia financiar suas forças armadas e serviços básicos enquanto a guerra continua, o que cobriria dois terços do orçamento do país pelos próximos dois anos. Os fundos viriam de ativos russos congelados em bancos europeus.

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