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Violência de gênero atinge quase uma em cada três mulheres no mundo, alerta OMS

Relatório mostra que 840 milhões de mulheres tenham sido vítimas de agressão física ou sexual ao longo da vida

Por Júlia Sofia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 19 nov 2025, 19h03

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou, em relatório divulgado nesta quarta-feira, 19, que quase uma em cada três mulheres já sofreu violência física ou sexual ao longo da vida — seja pelas mãos de um parceiro íntimo, seja em agressões cometidas por desconhecidos. O documento mostra ainda que os avanços na redução desses crimes seguem “dolorosamente lentos”, com queda anual média de apenas 0,2% nos últimos vinte anos.

“O mundo não pode se considerar justo ou saudável enquanto metade de sua população vive com medo”, afirmou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus. Segundo ele, a violência contra mulheres é “uma das injustiças mais antigas e disseminadas da humanidade, e ainda assim uma das menos combatidas”.

O documento, que reúne dados de 168 países, revelou que 840 milhões de mulheres já sofreram violência. Só no último ano, 316 milhões de mulheres, ou 11% da população feminina mundial acima de 15 anos, sofreram violência por parte de parceiros íntimos. 

O relatório também inclui, pela primeira vez, estimativas sobre violência sexual praticada por não parceiros. São 263 milhões de vítimas desde os 15 anos — número que a própria ONU considera subestimado devido ao estigma, à falta de denúncias e à dificuldade de coleta de dados em muitos países.

A violência de gênero também atinge adolescentes de forma alarmante: 12,5 milhões de jovens entre 15 e 19 anos sofreram violência física e/ou sexual de seus parceiros apenas no último ano.

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Mesmo diante das evidências sobre estratégias eficazes de prevenção, o financiamento internacional dedicado ao tema está em queda. Em 2022, apenas 0,2% da ajuda global ao desenvolvimento foi destinada a programas focados em prevenção da violência contra mulheres e meninas. Em 2025,  a contribuição caiu ainda mais devido à crise mundial no setor da ajuda externa desde a volta ao poder do presidente americano, Donald Trump.

O cenário se agrava com emergências humanitárias, crises climáticas, migrações forçadas e desigualdade socioeconômica. Regiões mais pobres e instáveis concentram índices mais altos de violência. Na Oceania — excluindo Austrália e Nova Zelândia — 38% das mulheres sofreram violência doméstica no último ano, mais de três vezes a média global.

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